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BRASILEIRO 2022

‘Brasil é um país para sentir nojo’, diz esposa de Ronaldo após ex-jogador desistir da CBF

Desistência de Fenômeno da presidência foi anunciada na última quarta (12), após enfrentar resistência das federações estaduais

Futebol|Do R7

Celina Locks e Ronaldo Nazário estão juntos desde 2023 Reprodução/Instagram - @celinalocks

A modelo Celina Locks, esposa de Ronaldo Nazário, o Fenômeno, criticou as federações estaduais de futebol e a atual gestão da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) após o marido desistir de concorrer à presidência da instituição.

“O sistema é PODRE! Um líder em exercício quintuplicando ‘apoio’ financeiro às federações, após o seu anúncio, para garantir apoio político não nos representa! Que cada federação estadual aceite as migalhas de uma gestão baseada em migalhas. Meus pêsames ao futebol brasileiro e a todos os seus apaixonados. São eles que perdem. #prontofalei”, comentou Celina no post em que o marido anunciou sua decisão, na última quarta-feira (12).

No dia seguinte à decisão de Ronaldo, Celina voltou a se manifestar, compartilhando nos Stories posts com críticas semelhantes: “o Brasil é um país para sentir nojo” e “a corrupção continua”.

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A crítica às federações e à CBF ocorre após o ex-jogador afirmar que não concorreria ao cargo de presidente da confederação após 23 das 27 federações se negarem a recebê-lo, com a justificativa de que estão felizes com a gestão do atual presidente, Ednaldo Rodrigues.


Para se candidatar à presidência da CBF, o Fenômeno precisaria do apoio formal de quatro das 26 federações estaduais e a do Distrito Federal, além de quatro clubes das Séries A e B.

“No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo”, escreveu Ronaldo.


Com a desistência de Ronaldo, Ednaldo Rodrigues encontrará caminho livre para a reeleição. O atual mandatário tem uma janela de um ano para marcar o pleito — do fim deste mês até 22 de março do ano que vem, quando seu mandato chega ao fim.

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