Futebol Auxiliados por Neymar Pai, donos do PSG negociam investimento no futebol do Santos

Auxiliados por Neymar Pai, donos do PSG negociam investimento no futebol do Santos

Pai do jogador do clube francês estaria fazendo a intermediação entre as duas partes; questões financeiras do Peixe são impasse

  • Futebol | Do R7

Resumindo a Notícia

  • Os administradores do Paris Saint-Germain estudam investir no futebol do Santos.
  • As negociações estariam sendo feita com a intermediação de Neymar Pai.
  • O maior impasse do grupo de investimentos com o time é o balanço financeiro alvinegro.
  • O modelo de negócio ainda é estudado, mas as tratativas já passaram o estágio inicial.
Presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi também é CEO do QSI

Presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi também é CEO do QSI

Stephanie Lecocq/Reuters - 21.05.2023

O Santos está em negociações com o Qatar Sports Investments (QSI), fundo de propriedade do governo do Catar que administra o Paris Saint-Germain. Ambas as partes costuram o acordo de forma a que o grupo invista no futebol do Peixe, mas sem que o tradicional clube do litoral paulista se transforme em SAF, a exemplo de outros times do Brasil, como o Bahia, o Botafogo e o Cruzeiro.

O responsável por intermediar as negociações, que já últrapassaram o estágio inicial entre o clube e os administradores, é Neymar Pai. O empresário participou, inclusive, do contrato do Peixe com a Blaze, patrocinadora máster do time. Nos últimos meses, o próprio Neymar também se reaproximou da equipe que o revelou e, em abril, o camisa 10 do PSG assistiu ao jogo do Santos contra o Audax Italiano, pela Copa Sul-Americana.

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Uma das principais questões que têm causado dificuldades na concretização do investimento é a situação financeira do clube brasileiro. O QSI solicitou o balanço das finanças ao presidente Andres Rueda para que as contas fossem estudadas.

Segundo um estudo publicado pela empresa de consultoria Ernst & Young a partir dos demonstrativos financeiros das equipes, o endividamento do Santos é o nono maior do Brasil, com R$ 540 milhões. De todo o valor, R$ 204 milhões são dívidas em tributos, e outros R$ 97 milhões, em empréstimos.

No entanto, na última temporada, o time do litoral alcançou cerca de R$ 342 milhões em receita, o que criou um superávit de R$ 16,9 milhões. O excedente, por outro lado, ficou abaixo da meta prevista no orçamento. O grupo de investimentos catari não poderia cooperar na quitação das contas santistas, já que a Fifa proíbe que terceiros participem de direitos econômicos dos jogadores.

Na prática, a federação internacional de futebol não permite que grupos como o QSI comprem um jogador e o repassem para os times que desejarem. Por esse motivo, o modelo de negócio ainda é estudado pelas duas partes, já que o Santos não tem dinheiro para investir no futebol, mas ao mesmo tempo não quer se transformar em SAF.

O clube da Vila Belmiro aceitaria a mudança apenas se mantivesse 51% das ações. A oferta, porém, não interessa ao grupo do Catar. O Santos recebeu ofertas de outros administradores para se tornar SAF, mas todas as propostas foram recusadas porque o time não abre mão de ser acionista majoritário.

O jornal esportivo francês L'Équipe informou que o Qatar Sports Investments deseja seguir um caminho semelhante ao do Grupo City, que administra o Manchester City. As empresas desejam investir em clubes ao redor do mundo, e, no Brasil, os ingleses controlam o Bahia. 

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