Justiça nega pedido de prisão domiciliar para Ronaldinho e Assis
Juiz Gustavo Amarilla decidiu que brasileiros seguirão presos na Agrupação Especializada da Polícia do Paraguai e não acatou pedido da defesa
Fora de Jogo|Marc Sousa, da Record TV, em Assunção (Paraguai)
A Justiça do Paraguai negou na manhã desta terça-feira (10) o pedido para que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis cumpram a pena preventiva em prisão domiciliar. A informação foi passada por Osmar Legal, promotor de justiça paraguaio. O ex-jogador e o irmão estão sendo investigados por uso de documentos adulterados.
A defesa entrou com pedido de prisão domiciliar e deu como garantia de que os brasileiros não sairiam do Paraguai uma casa na região metropolitana de Assunção, capital do país, avaliada em 800 mil dólares, aproximadamente R$ 4 milhões.
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O Ministério Público tinha negado por achar o valor oferecido como garantia muito baixo diante dos ganhos de Ronaldinho ao longo da carreira. O juiz Gustavo Amarilla concordou com as justificativas do MP.
Ronaldinho e Assis estão presos preventivamente desde a última sexta-feira e podem ficar detidos por até seis meses. A defesa considera a prisão "ilícita, ilegal e abusiva". Os advogados alegam que ex-jogador não sabia que o passaporte que deram a ele havia sido adulterado.
Já o Ministério Público investiga o envolvimento dos brasileiros em outros crimes no Paraguai, como o de lavagem de dinheiro.
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De acordo com o Ministro da Secretaria Nacional Anticorrupção do Paraguai, René Fernández, há indícios que a dupla chegou a depositar certa de R$ 42 mil para começar o processo de naturalização paraguaia.
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