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Sul-americanos comandam a festa antes da abertura da Copa na Rússia

Torcedores mostram euforia em Moscou, contrastando com a frieza dos russos antes da partida de estreia entre donos da casa e Arábia Saudita

Copa 2018|André Avelar, do R7, em Moscou, na Rússia

Estádio Luzhniki recebe nesta quinta-feira (14), às 12 horas, Rússia e Arábia Saudita
Estádio Luzhniki recebe nesta quinta-feira (14), às 12 horas, Rússia e Arábia Saudita Estádio Luzhniki recebe nesta quinta-feira (14), às 12 horas, Rússia e Arábia Saudita

Noticiário local, vídeos incríveis, desenho do Tom & Jerry e uma entrevista exclusiva com o técnico da seleção russa. O amanhecer desta quinta-feira (14), em Moscou, pouco lembrava o dia de uma abertura da Copa do Mundose não fossem os sul-americanos. Driblar a frieza dos torcedores russos, aliás, é um dos desafios da Fifa para a competição.

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Rússia e Arábia Saudita se enfrentam no Estádio Luzhniki, a partir das 12 horas (de Brasília), pela primeira rodada do Grupo A, no único jogo do dia.

A primeira Copa do Mundo no Leste Europeu faz parte do projeto da Fifa de expandir o futebol. Mas, ainda mais depois do Brasil 2014, buzinaço nas ruas e bandeiras para fora dos carros fazem falta na capital moscovita. Nos trens e metrôs, apenas torcedores estrangeiros pareciam estar verdadeiramente envolvidos com a competição. Os destaques foram para argentinos, colombianos e peruanos praticamente ensinando os locais a torcer com instrumentos musicais.

"A alegria de uma criança que chuta uma bola é a mesma dos craques que fazem um gol em uma final da Copa do Mundo. São esses os valores que queremos transportar", discursou o presidente da Fifa Gianni Infantino, no Congresso da Fifa, que definiu Estados Unidos, Canadá e México como sede da Copa do Mundo de 2026.

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“É Coooopaaaa”, gritavam os peruanos, já nas proximidades do estádio. “‘Vamox’, Brasil”, dizia um voluntário ao identificar a bandeira brasileira no uniforme da reportagem. Uma caminhada maior e a cantoria dos colombianos só era interrompida para dizer que a lesão do Neymar em 2014 foi uma armação. Do contrário, um dia de trabalho para o comércio aquecido e inflacionado com a Copa apesar do fanatismo dos russos pelos times CSKA, Spartak e Lokomotiv. 

Colombianos driblavam a falta de animação russa
Colombianos driblavam a falta de animação russa Colombianos driblavam a falta de animação russa

Para a tristeza dos turistas, a Praça Vermelha seguiu fechada depois da Festa de Gala da Fifa. Quem não tinha ingresso, tirou uma ou outra foto e logo foi buscar um local para assistir ao jogo inaugural. Assim como quatro anos atrás, a Fifa planejou sua Fan Fest com telões para o público. Em Moscou, a Fan Fest acontece em um dos símbolos da rica arquitetura soviética, na Universidade Lomonosov, com capacidade para receber 25 mil pessoas.

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A previsão do tempo era assustadora para principalmente os turistas de países tropicais, mas a variação de 10 a 19 graus não chega a ser siberiana. O maior problema mesmo tem sido driblar a frieza e falta de entusiasmos dos locais com a Copa do Mundo.

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