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Rússia 2018 deixa Copa militarizada com forte esquema de segurança

Torcedores devem enfrentar longas filas para apresentar 'passaporte de torcedor' e passar por revista pesada. Smartphones são vistos como armas

Copa 2018|André Avelar, do R7, em Moscou, na Rússia

Rússia 2018 informa apenas que 15 organismos de segurança estarão na Copa
Rússia 2018 informa apenas que 15 organismos de segurança estarão na Copa Rússia 2018 informa apenas que 15 organismos de segurança estarão na Copa

Veículos militares, armamento pesado, cães farejadores, revista ostensiva… E um estádio de futebol ao fundo. A festa proporcionada pela Copa do Mundo contrasta com um justificado temor pelo terrorismo. A abertura da Rússia 2018 nesta quinta-feira (14), no Estádio Luzhniki, em Moscou, promete ser a mais militarizada de todos os tempos.

A Rússia não só tem colecionado inimigos políticos sob a administração do governo de Vladimir Putin, como também tem um longo histórico de combates: dos exércitos de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler à Guerra Fria com os Estados Unidos e os conflitos pós-soviéticos, defender seu território está intrínseco no povo russo.

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O processo para entrar nos estádios da Copa é complexo e tende a gerar filas. Ele começa ainda no momento da compra do ingresso com o cadastro na plataforma “Fan ID”, uma espécie de “passaporte de torcedor”. O documento, que deve ser carregado nos estádios como um crachá, facilita na identificação de cada um e também no visto de entrada no país.

Mesmo assim, é preciso ingressar uma fila para detector de metais e revista. Mochilas e bolsas também são vasculhadas manualmente pelas autoridades e, o mais curioso, é que os celulares precisam ser desbloqueados. O temor é que algum tipo de armamento possa estar disfarçado de smartphone.

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“A segurança é sempre uma prioridade nossa. Temos um sistema de segurança muito robusto que envolve todas as forças necessárias para o evento”, limitou-se a dizer Alexey Sorokin, CEO do Comitê Organizador Local.

Desde setembro de 2015, o governo Putin tomou caminho contrário ao das principais potências ocidentais e apoiou o regime do ditador Bashar Al-Assad. Forças aéreas russas contribuíram em uma ofensiva contra o daesh, grupo que disputa a região com rebeldes locais apoiados pelos Estados Unidos. A ONU (Organização das Nações Unidas) já classificou a violência no país como guerra civil, mas o Kremlin insiste em apoiar Damasco como sinal para o mundo de não interferência em administrações locais.

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Em abril do ano passado, o país sofreu com um atentado terrorista no metrô de São Petersburgo, uma das principais sedes da Copa do Mundo. Na ocasião, 14 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas pela explosão provocada por um jovem nascido no Quirguistão. Uma segunda bomba foi desarmada pela forças especializadas.

A organização da Rússia 2018 não confirma o número exato de envolvidos na segurança do evento. Os números conhecidos são 15 órgãos de forças de segurança e 17.440 stewards e 21.556 agentes de segurança privada.

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Rússia e Arábia Saudita fazem a partida de abertura da Copa do Mundo nesta quinta, às 12 horas (de Brasília), no Estádio Luzhniki, pela primeira rodada do Grupo A.

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