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Réu por homicídio, ex-presidente da Gaviões curte a Copa na Rússia

Diguinho vai a júri popular em setembro pela morte de membro da Mancha Alviverde durante confronto em estação de trem em 2005

Copa 2018|Alexandre Garcia, do R7

Diguinho visitou o estádio do Spartak, em Moscou
Diguinho visitou o estádio do Spartak, em Moscou Diguinho visitou o estádio do Spartak, em Moscou

O ex-presidente da Gaviões da Fiel, Rodrigo de Azevedo Fonseca, mais conhecido como Diguinho, vai a júri popular no próximo dia 26 de setembro. Diguinho, que deixou em março a presidência da maior torcida organizada do Corinthians, é acusado pela morte do palmeirense Diogo Lima Borges, da Mancha Alviverde.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, Rodrigo teria sido o autor de disparo contra Diogo durante briga de torcidas na estação Tatuapé, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na zona leste de São Paulo, no dia 16 de outubro de 2005.

Antes do julgamento acontecer, Rodrigo responde em liberdade e aparece em fotos na Rússia, onde é realizada a Copa do Mundo.

Presidente da Gaviões da Fiel é espancado ao sair de reunião

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Diguinho carrega a bandeira da Gaviões pelos estádios russos
Diguinho carrega a bandeira da Gaviões pelos estádios russos Diguinho carrega a bandeira da Gaviões pelos estádios russos

A irmã de Diogo, o palmeirense assassinado, Damarys Borges, diz acompanhar as viagens de Diguinho e lembra que ele “foi ver o Corinthians no Japão e vai sempre aos Estados Unidos”.

“[As leis brasileiras] permitem que ele viva a vida dele normalmente”, afirma Damarys, que destaca ter expectativa de que o julgamento não seja novamente adiado.

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Procurado pelo R7, o advogado de defesa de Diguinho, Davi Gebara, afirmou que "o processo é público" e destaca que "laudos de pessoas que sabem o que dizem" estão disponíveis para encaminhamentos sobre o tema.

Em março, antes do julgamento ser adiado, Gebara afirmou que o laudo do Instituto de Criminalística aponta que “o tiro que causou a morte da vítima foi disparado de baixo para cima” e destaca que Diguinho “não esteve abaixo da vítima em nenhum momento”.

Se for condenado por homicídio doloso (aquele em que há a intenção de matar) pelo júri popular, em setembro, Diguinho pode receber uma pena de até 20 anos de prisão.

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