Tim Cahill evita polêmicas e diz que a Austrália pode derrotar a França
Ange Postecoglou, que comandou a seleção durante as Eliminatórias para a Copa, deu lugar a Van Marwijk no comando da equipe e gerou polêmica
Lance|Do R7
Ídolo da Austrália , Tim Cahill está pronto para ficar no banco de reservas na Copa do Mundo da Rússia. Caso ele entre e faça gol, ele vai bater um recorde que só Pelé e os alemães Uwe Seeler e Klose atingiram: fazer um gol em quatro Mundiais diferentes. Em entrevista coletiva, ele amenizou o provável menor número de jogos.
- Entrar no campo seria um passo, mas fazer um gol seria incrível. Pessoas sonham em marcar pelo menos uma vez em uma Copa, mas me juntar a esses jogadores nessa lista seria algo sem preço. Se eu for a campo, vou me certificar de tentar fazer algo acontecer - disse.
O veterano ainda evitou entrar em algum tipo de polêmica antes da competição e desviou da pergunta sobre a mudança dos treinadores. Bert Van Marwijk assumiu cargo no fim do ano passado após a saída de Ange Postecoglou, que havia comandado a seleção australiana nas Eliminatórias. Ele saiu por divergências com os dirigentes da federação.
- Eu não vou dizer que um é melhor do que o outro. Claro que é triste que Ange (Postecoglou) não esteja com a gente. Ele foi fundamental para que a gente esteja hoje aqui. A maneira como fomos tocados por Ange nos últimos quatro anos... ele dizia "pula", e a gente dizia "a que altura? - afirmou, elogiando Van Marwijk em seguida.
– É um treinador de renome internacional, de alto calibre. É um prazer ter alguém como ele para ajudar nosso país a ter um novo estilo de futebol. Quando ele entra no vestiário, mostra que tem presença, mas também é calmo no trato - completou.
Cahill foi o artilheiro da Austrália nas Eliminatórias, com 11 gols em 18 jogos. Porém, ele, aos 38 anos, não deve ser escalado como titular, principalmente na estreia contra a França, no sábado. Falando sobre a partida, o jogador se mostrou confiante,
- Em um curto espaço, nós precisamos implementar a estrutura de jogo para bater a França. Eu acho que nós temos as ferramentas para vencer, mas agora precisamos colocar em prática. Fizemos um bom jogo contra a República Tcheca, contra a Hungria fomos razoáveis. Agora, o grande momento é aqui e temos que intensificar. Todos querem ganhar - disse.