Na Croácia, brasileiro relata clima no país após vice na Copa do Mundo
Zagueiro do Hajduk Split, um dos clubes mais tradicionais da Croácia, Gustavo Carbonieri espera que a o vice da Copa possibilite uma melhor avaliação do campeonato local
Lance|Do R7
A Croácia fez história na Copa do Mundo da Rússia. Ao chegar à final, a seleção europeia não só fez sua melhor campanha em mundiais como também encantou os torcedores de diversas nações por seu jogo coletivo. E, apesar da derrota para a França por 4 a 2, o sentimento de orgulho irá tomar conta do país por muito tempo.
A expectativa é que isso atraia mais holofotes para a liga local. Zagueiro do Hajduk Split, um dos clubes mais tradicionais da Croácia, Gustavo Carbonieri espera que a o vice da Copa do Mundo seja acompanhado de uma evolução na forma como a 1HNL, a primeira divisão nacional, é vista pelo planeta.
- Com certeza agora irão olhar para o país de outra forma e verão a liga com outros olhos. Haverá um maior interesse por entender como funciona a formação de atletas, porque a seleção conta com jogadores em grandes ligas e isso se deve à metodologia implantada no país, e nos atletas que jogam por aqui. Teremos uma maior oportunidade de mostrar nosso futebol agora que a Croácia atingiu um novo patamar - disse o brasileiro, que fez sua primeira temporada na equipe.
Para um país com pouco mais de quatro milhões de pessoas e que se tornou independente apenas em 1992, chegar à final da Copa do Mundo é motivo de orgulho. Ainda mais porque a campanha no torneio foi além do esperado.
- Acho que pelo fato de ser um povo mais fechado não se falava tanto da Copa até o começo do torneio. Mas depois da vitória diante da Argentina o povo empolgou de vez. A expectativa da torcida era boa porque muitos consideram essa geração como a melhor que o país teve, mas nem o torcedor mais otimista acreditava que essa seleção pudesse chegar tão longe. Cada jogador honrou as cores da Croácia e isso com certeza foi percebido pelos torcedores. É uma pena que tenha que haver apenas um vencedor porque a Croácia merecia muito esse título - completou Gustavo.
Aos 26 anos, Gustavo se recupera de cirurgia no joelho após lesão ao final da temporada. Revelado no futebol paulista, ao defender Juventus e Ponte Preta, o brasileiro jogou profissionalmente por Salgueiro, Central, Penapolense, Bragantino, Santa Clara (POR) e Rio Preto até chegar ao Hajduk Split.
Na final disputada no último domingo, Modric e companhia foram vencidos pela França, por 4 a 2, que assim garantiu sua segunda taça da Copa do Mundo.