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Copa 2018

Encostado no Barcelona, Mina vira zagueiro artilheiro em Copas

Ele foi destaque na partida contra Inglaterra, mesmo após a eliminação da Colômbia nos pênaltis, nas oitavas, marcando seu terceiro gol

Copa 2018|Eugenio Goussinsky, do R7

Mina comemora gol contra a Inglaterra nas oitavas
Mina comemora gol contra a Inglaterra nas oitavas

Ele tem passadas largas, lentas, de um gigante. Com 1,94 m, o rosto com queixo proeminente, os ombros caídos e amplos e os braços esticados enquanto anda dão a impressão de uma figura desengonçada. Mas, dentro de campo, os saltos de Yerry Mina se tornam ágeis, astutos, precisos.

Aos 23 anos, ele foi destaque na partida contra a Inglaterra, mesmo após a eliminação da Colômbia nos pênaltis, nas oitavas da Copa do Mundo de 2018. Ele marcou o gol de empate nos acréscimos, que se somou aos dois outros feitos por ele nesta competição, contra a Polônia e contra Senegal. Todos de cabeça.

Os três gols fazem de Mina o zagueiro artilheiro desta Copa do Mundo e o colocam como o zagueiro que mais gols fez em uma edição de Mundial. Fernando Hierro, da Espanha, fez cinco, em três Copas (em uma não marcou). Beckenbauer, em 1966, atuava como meio-campista.

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Desta competição, Mina saiu vitorioso, do ponto de vista individual. Certamente passará a ser mais valorizado no Barcelona, para onde se transferiu em 2018 e, inexplicavelmente, quase não foi utilizado.


Sua rapidez na antecipação e o estilo de sair jogando nada confuso, complementam o perfil de Mina e contrastam com a aparência de jogador lento. Essa antítese de jogador implacável e homem pacato e dócil, capaz de comemorar seus feitos matadores com uma alegre dancinha, fazem do zagueiro colombiano um dos principais destaques desta Copa do Mundo de 2018.

Seu primeiro gol da carreira também foi de cabeça. Na ocasião, ele ajudou sua equipe, o Deportivo Pasto, a empatar por 2 a 2 com o Deportivo Huilla, em outubro de 2013.


Depois, o colombiano passou pelo Independiente de Santa Fé, até chegar ao Palmeiras, clube em que jogou entre 2016 e o fim de 2017. Na equipe paulista, ele fez o seu maior número de gols por um clube, chegando a 14 em 67 jogos. As boas atuações renderam o interesse do Barcelona.

Provavelemente, o Barcelona se ateve à imagem estereotipada de lentidão que Mina passa. Mina jogou apenas sete partidas e quase não teve chances. Mas comissão técnica e dirigentes, ao verem as atuações desenvoltas do zagueiro neste Mundial, certamente irão mudar de ideia.

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