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Dez motivos que podem levar o Brasil ao fracasso na Copa da Rússia

Apesar do favoritismo cantado por Tite em coletiva, seleção brasileira coleciona motivos para fracassar na Copa do Mundo

Copa 2018|Wemerson Ribeiro, Do R7*

Listamos 10 motivos para acreditar que o Brasil vai decepcionar na Copa
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Mesmo com um técnico carismático e uma geração de jogadores habilidosos, a seleção brasileira vai frustrar os torcedores na Copa do Mundo. Há dez razões que mostram que isso irá acontecer a partir de junho. Veja quais são elas.

1. Revezamento de faixa de capitão

Em entrevista após a convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo, Tite revelou que Gabriel Jesus será o próximo jogador a usar a faixa de capitão na equipe. O treinador gaúcho segue sua política de revezamento do posto, que já passou por Thiago Silva, Neymar, Miranda, Daniel Alves, Renato Augusto, Coutinho, entre outros. Sem a figura do capitão unificada em um atleta, o comandante técnico do Brasil pode terminar sem liderança no grupo.

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2. Neymar costuma deixar a desejar na seleção principal em jogos decisivos

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Sem atuar desde fevereiro devido a uma lesão no pé direito, Neymar tem o histórico de deixar a seleção na mão em jogos da equipe principal. Com exceção da Copa das Confederações de 2013, quando brilhou na final contra a Espanha no Maracanã, o craque coleciona decepções em competições oficiais pelo Brasil.

Em 2011 e 2015, não conseguiu ajudar o time nas duas eliminações contra o Paraguai, ambas pela Copa América. Neste segundo episódio, foi expulso na fase de grupos contra a Colômbia e ficou de fora do jogo em que a seleção de Dunga foi eliminada nos pênaltis. Em 2016, edição centenária do torneio, teve campanha pífia, quando saiu eliminado na fase de grupos. Na Copa de 2014, sua primeira como profissional, o camisa 10 se machucou antes de enfrentar a Alemanha, na semifinal, quando o 7 a 1 aconteceu.

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3Brasil nunca foi campeão sem jogadores de Palmeiras e São Paulo

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Para quem conhece a história, esse é um item importante na lista: a seleção nunca conquistou uma Copa sem palmeirenses e são-paulinos no grupo. Em 2018, apenas Corinthians e Grêmio, com Fagner, Cássio e Geromel, foram contemplados por Tite. Veja a relação histórica:

1958 - Mazzola (Palmeiras); Moacir, De Sordi e Dino Sani (São Paulo)

1962 - Djalma Santos, Zequinha e Vavá (Palmeiras); Bellini e Jurandir (São Paulo)

1970 - Leão e Baldocchi (Palmeiras); Gérson (São Paulo)

1994 - Mazinho (Palmeiras); Leonardo e Muller (São Paulo)

2002 - Marcos (Palmeiras); Rogério Ceni, Belleti e Kaká (São Paulo)

4Condição física de alguns jogadores preocupa

Assim como Neymar, que se recupera de lesão no pé, Filipe Luis e Fagner são os outros jogadores que têm condição física colocada em cheque neste período pré-Copa.

O primeiro, lateral esquerdo do Atlético de Madri, sofreu uma fratura na fíbula da perna esquerda em março deste ano. Teve de ser submetido a uma cirurgia. O segundo, corintiano escolhido para repor a vaga de Daniel Alves na lateral direita, lesionou a coxa direita em abril e segue em recuperação.

5Seleção de Tite ainda não convenceu contra europeus

Desde que assumiu a seleção em 2016, Tite enfrentou adversários europeus em apenas duas oportunidades, ambas em amistosos. O primeiro embate aconteceu no ano passado contra a seleção da Inglaterra, em Wembley, e terminou sem gols, mesmo com a equipe europeia repleta de desfalques. O desempenho levantou debates sobre o nível de competitividade do treinador em cenários parecidos, com times de linhas defensivas bem posicionadas.

O segundo jogo aconteceu contra a Alemanha, em Berlim, no primeiro duelo entre as duas seleções depois do massacre no Mineirão. Apesar do placar positivo de 1 a 0, com gol de Gabriel Jesus, os rivais germânicos não contavam com time completo no duelo e mostraram superioridade em alguns momentos da partida.

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6Seleção com muita empolgação

Na última vez em que uma seleção brasileira viajou para disputar um Mundial com tanta empolgação, as coisas não deram certo. Em 2006, quando a Alemanha foi palco para o “Quarteto-Fantástico” formado por Kaká, Adriano, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo, a equipe do técnico Parreira não teve o desempenho esperado. Foi eliminada pela França nas quartas-de-final do torneio. Com seus discursos carismáticos,

Tite conta com o carinho tanto da torcida, quanto da imprensa. Peça chave para a melhor campanha de uma eliminatória sul-americana, o treinador admitiu que o Brasil é favorito para a Copa deste ano, assumindo o risco de uma possível campanha decepcionante.

7Primeira Copa de Tite

Depois de Felipão, Dunga duas vezes e Mano Menezes, a seleção conta com um treinador com a aceitação da maior parte da torcida. Carisma à parte, essa será a primeira Copa do Mundo do técnico. Mesmo ostentando a Libertadores e o Mundial de Clubes de 2012 pelo Corinthians, o retrospecto dele em mata-matas não é dos melhores. Foram ao menos 11 eliminações em torneio nesses moldes em três passagens pelo alvinegro de Itaquera.

8Seleção jovem, sem muitos jogadores experientes

Neymar (26 anos), Gabriel Jesus (21) e Coutinho (25) são três dos jogadores mais jovens e de maiores responsabilidades dentro da seleção. Para se ter uma ideia, Thiago Silva e Fernandinho, ambos com 33 anos, são os mais velhos dentre os convocados. Sem Daniel Alves, 35, machucado, Tite não conta com atletas medalhões que poderiam acrescentar em experiência no grupo. 

9Rivais bem preparados

Se o Brasil chega entre os favoritos para a Copa por ter uma geração de qualidade, outras seleções vivem cenário parecido pelo mundo. A Alemanha, que ainda tem Joachin Low como técnico, aposta no trabalho duradouro para seguir fazendo boas campanhas nas competições. A Espanha é mais uma a chegar forte na Rússia. Nas eliminatórias, fez campanha invicta e tem a empolgação de Iniesta, que disputará seu último Mundial. Outra possível pedra no sapato do Brasil é a França, finalista da última Eurocopa, em 2016. Mbappé, Pogba e Griezmann são três dos nomes mais fortes da equipe.

10Seleção ‘menos brasileira’ da história

Se por um lado conhecer o jeito de jogar do adversário é um lado positivo deste item, a padronização do estilo de jogo para o modo europeu é um ônus. Sem mais a identidade do “joga bonito”, a seleção convocada por Tite conta com apenas 3 jogadores que atuam no Brasil e, deles, só Fagner tem chances reais de ser titular. Em 2002, ano da última conquista mundial, a ‘verde-amarelo’ dispunha de 12 atletas que vestiam camisas de times nacionais.

* Texto sob supervisão de Adalberto Leister Filho

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