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Acabou a brincadeira: Crianças esquecem jogo de bafo de figurinhas

Evento de colecionadores do álbum da Copa do Mundo da Rússia 2018 quase não teve registro da arte de virar um monte de cromos repetidos com a mão

Copa 2018|André Avelar, do R7

Crianças jogaram bafo por alguns minutos, mas logo trocaram a brincadeira
Crianças jogaram bafo por alguns minutos, mas logo trocaram a brincadeira Crianças jogaram bafo por alguns minutos, mas logo trocaram a brincadeira

Os pais agradecem os minutos longe do computador, celular, videogame... Mas há quem ainda quisesse ver os filhos batendo bafo. No último fim de semana, em um encontro de colecionadores de figurinhas da Copa do Mundo, em São Paulo, pouquíssimas crianças brincavam de virar as repetidas com os amigos.

Tão antigo quando o próprio hábito de colecionar figurinhas, o jogo de bafo tem como objetivo ganhar os cromos de um monte com o vento provocado pela batida da mão em formato de concha. O problema – e talvez a primeira razão para que a brincadeira tenha ficado de lado – é que, com o tempo, danifica a figurinha.

Um dos integrantes do grupo “Paixão por colecionar”, Leandro Machado, de 30 anos, acredita que a brincadeira ainda exista nas escolas, mas não como nos seus tempos de escola.

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“Não tem mais isso. Eu mesmo cresci batendo bafo na escola, mas hoje como colecionador não faço mais isso. Isso é uma coisa que parou até porque estragava a figurinha”, disse Machado. “Acho que nunca colei uma figurinha que tenha batido. Eram brincadeiras separadas.”

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Com a nova camisa da seleção brasileira, com o 10 do Neymar nas costas, o pequeno Pedro mostrou que conhecia as regras porque o pai havia apresentado o jogo no chão da sala de casa. Ele um amigo brincaram por alguns minutos, mas logo foram para o “Turbilhão de Figurinhas”, coletar as raras brilhantes, no Panini Day, no Pacaembu.

Em sua 13ª edição de álbum de figurinhas de Copa do Mundo, Luiz Motta, de 65 anos, atesta que a brincadeira realmente acabou.

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"Na minha época de menino a gente até batia bafo, mas agora não tem mais isso. Seria legal se as crianças batessem mais bafo, mas eu também acho que estraga a figurinha e não gostaria de ter uma figurinha feia no álbum", disse Motta.

Atenta às tecnologias, a editora se diversificou e também migrou para o mundo digital. O desafio era atualizar uma brincadeira física em diferentes telas. Por isso, o gerente de marketing da Panini, Marcelo Adriano da Silva, comemora o sucesso do aplicativo e do álbum virtual.

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“Temos conversado muito com professores e pais e o retorno que nos dão é sempre o de que conseguimos tirar as crianças do tablete, do computador, do celular, do videogame e aproximar as filhas”, disse Silva. “Por mais que seja uma editora de papel, está muito preocupada com essa extensão no digital.”

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