O maior caso de corrupção da história do futebol será contado em livro. “Cartão vermelho”, do jornalista canadense Ken Bensinger, será lançado em 12 de junho. A data, dois dias antes da abertura da Copa do Mundo, não é mera coincidência para relatar a queda dos maiores cartolas da Fifa.
Bensinger detalha no livro o resultado de um trabalho de anos em sigilo absoluto de promotores e agentes especiais para “derrubar os homens que haviam sujado o belo jogo”.
O jornalista, que acompanhou o Fifagate do Tribunal do Brooklyn, em Nova York, reuniu documentos e relatos importantes para explicar como funcionava o esquema de subornos envolvendo grandes torneios internacionais.
O autor também se orgulha em dizer que “Cartão vermelho” (Red Card, em inglês) é a “história nunca antes contada da investigação dos Estados Unidos para erradicar décadas de uma corrupção profundamente arraigada no futebol”.
“É muito mais do que um livro de esportes: é um thriller envolto em uma intriga geopolítica com aparições de personalidades como Vladimir Putin e Donald Trump e, em muitos aspectos, um presságio do drama que agora envolve Washington”, disse Bensinger.
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Entre os dirigentes brasileiros, José Maria Marin está preso no Brooklyn DC, nos Estados Unidos, aguardando o julgamento em que já foi considerado culpado; já Marco Polo del Nero foi banido do futebol pela Fifa no fim de abril por atos de corrupção. Um dos principais delatores de todo o esquema, o empresário José Hawilla morreu na semana passada.
“Cartão vermelho” será lançado mundialmente em inglês, com versões em português, espanhol e holandês. Edições em italiano e japonês também estão previstas.
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