Atleta de Belarus entra na embaixada da Polônia em Tóquio
A velocista de Belarus, Krystsina Tsimanouskaya, recusou-se a voltar para casa após ameaça de repatriamento forçado
Esportes|Do R7
![Atleta foi escoltada até o aeroporto e afirma ter sido coagida a deixar os Jogos Olímpicos](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/M3GNXHE2LBIEBJ7XII2RBEIVTQ.jpg?auth=44657d4c71dcfb6d7bfd08f12a07fae692db4004b8609983871be446270ab5a0&width=760&height=520)
Uma atleta de Belarus no cerne de um impasse olímpico com seu próprio país entrou na embaixada da Polônia no Japão nesta segunda-feira (2), um dia depois de se recusar a embarcar em um voo para casa que disse estar sendo forçada pela equipe a pegar contra sua vontade.
Krystsina Tsimanouskaya, de 24 anos, pedirá asilo à Polônia, disse um membro da comunidade bielorrussa local que está em contato com ela. Autoridades consulares polonesas não responderam a pedidos de confirmação ou comentário.
Mais cedo, Marcin Przydacz, uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores polonês, tuitou que Tsimanouskaya "recebeu a oferta de um visto humanitário e está livre para continuar sua carreira esportiva na Polônia, caso decida por isso".
A velocista parou diante da embaixada em uma van prateada sem identificação perto das 17h locais. Ela saiu com sua bagagem olímpica oficial e cumprimentou duas autoridades antes de entrar nas dependências.
Duas mulheres, uma delas portando a bandeira vermelha e branca considerada o símbolo da oposição em Belarus, foram aos portões para apoiá-la.
Uma fonte do Ministério do Interior da Ucrânia disse à Reuters que o marido de Tsimanouskaya, Arseni Zhdanevich, entrou em seu país. Não ficou claro de imediato se ele está a caminho da Polônia para se reencontrar com a esposa.