Ronaldinho ficará à disposição da Justiça por tempo indeterminado
Frederico Delfino, promotor público do Paraguai afirmou que ex-atacante e seu irmão, Roberto Assis, têm de ficar a disposição da Justiça paraguaia
Esportes|Da EFE
Ronaldinho Gaúcho e Assis ficarão à disposição da justiça do Paraguai por tempo indeterminado, segundo afirmou nesta quinta-feira o promotor Federico Delfino, responsável pela investigação sobre o porte de documentos falsos.
O astro do futebol e o irmão, que gerencia sua carreira, foram detidos ontem e passaram toda a noite sob custódia. Hoje pela manhã, ambos prestaram depoimento na sede do Ministério Público paraguaio, localizada em Assunção.
Em seguida, os ex-jogadores foram encaminhados para o Departamento de Crime Organizado do país, onde também terão que dar explicações.
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Delfino afirmou em uma entrevista coletiva que a acusação contra Ronaldinho e Assis seria de uso de documento público com falso conteúdo.
O promotor explicou que ambos saíram de São Paulo e desembarcaram no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, onde receberam o passaportes e cédulas de identidade falsas.
Ainda de acordo com Delfino, os documentos foram expedidos e retirados no Paraguai entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. As numerações corresponderiam a outras pessoas, que não tiveram a identidade revelada, assim como não foi informado se estão enquadradas como suspeitas ou vítimas.
Ontem, Ronaldinho afirmou que identidades e passaportes foram presentes da pessoa que o convidou para visitar o Paraguai, sem dar nome. Ontem à noite, o brasileiro Wilmondes Sousa foi detido no hotel onde estavam os ex-jogadores.
O terceiro preso é apontado como a pessoa que entregou os documentos, logo depois do desembarque no aeroporto, antes de irem para o controle de migração.
Ronaldinho e Assis chegaram nesta quarta-feira e passaram sem problemas por toda a fiscalização. Fontes do Ministério do Interior do Paraguai explicaram à imprensa local que o Departamento de Identificação local informou ao de Migrações que os passaportes não estavam registrados no sistema.
Ronaldinho e Assis ficaram sob custódia de um hotel na cidade de Lambaré, nos arredores de Assunção, onde nesta quinta-feira ambos participariam de um evento beneficente.
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