River Plate rechaça decisão de jogar em Madri final da Libertadores
A partida estava programada para o último sábado (24), mas foi cancelada devido a um ataque de torcedores do clube ao ônibus do Boca
O River Plate emitiu neste sábado (1) um comunicado em que rechaça a decisão da Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol) de marcar para o próximo fim de semana, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri (Espanha), o segundo jogo da final da Libertadores da América, que deveria ser na Argentina.
A partida estava programada para o último sábado (24), mas foi cancelada devido a um ataque de torcedores do clube ao ônibus dos jogadores do Boca Juniors, adversário da decisão. O jogo foi postergado para o dia seguinte e novamente cancelado.
A decisão da Conmebol aconteceu na quinta-feira (30). A segunda partida da final deveria acontecer no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
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“A partir da apresentação realizada no dia de ontem, 30 de novembro, ante a Conmebol, o River Plate ratifica sua negativa à mudança de sede. O clube entende que a decisão desnaturaliza a competição, prejudica a quem já adquiriu seu ingresso e afeta a igualdade de condições a partir da perda da condição de local”, afirma o clube no comunicado.
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O River Plate enumera uma série de problemas que não seriam de responsabilidade do clube: A responsabilidade pela falta segurança no sábado (24) fora das dependências do estádio, assumida pelas autoridades de Estado, e os 66 mil torcedores que aguardaram “pacientemente” por volta de oito horas no sábado e voltaram uma segunda vez para a partida no domingo (25). “A esses espectadores, se nega agora a possibilidade de presenciar o espetáculo em virtude de evidente diferença de custos e distância da sede eleita.
“É incompreensível que o clássico mais importante do futebol argentino não possa ser disputado com normalidade no mesmo país em que ocorre nesses dias do G20 [reunião dos 20 principais líderes do mundo]. O futebol argentina e AFA [Associação Argentina de Futebol] não podem nem devem permitir que um punhado de violentos impeçam o desenvolvimento do Superclássico em nosso país.”