Cinco mortos no Ninho do Urubu só podem ser reconhecidos por DNA
Só metade dos corpos estavam em condições de serem reconhecidos pela arcada dentária; identificação por DNA pode demorar dias
Esportes|PH Rosa, do R7, com Record TV Rio
Os corpos de cinco dos dez jovens mortos no alojamento do Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, zona oeste do Rio, só poderão ser reconhecidos por exame de DNA. A informação foi confirmada pela Record TV Rio, na tarde deste sábado (9).
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Até o início da tarde, quatro corpos já haviam sido identificados e liberados do IML (Instituto Médico Legal). Os liberados foram Pablo Henrique, Bernardo Pisetta, Victor Isaías e Arthur Vinícius. Este último deve ser sepultado ainda nesta tarde, em Volta Redonda, no sul do Rio de Janeiro.
O IML recebeu do Flamengo documentos que ajudam a identificar as vítimas pela arcada dentária, mas apenas cinco puderam ser identificados por este método. Um deles estaria em fase final de reconhecimento.
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Segundo informações da Record TV Rio, o time ofereceu às famílias dos que ainda não foram reconhecidos mais diárias no hotel onde estão hospedadas, no Recreio dos Bandeirantes, próximo ao Ninho do Urubu, ou passagens para voltar às suas cidades, já que o processo de identificação pode demorar dias.
Feridos
Entre os três jovens feridos no incêndio, um segue em estado considerado grave. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Jonatha Ventura está internado no CTQ (Centro de Tratamento de Queimados) do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Ele tem queimaduras de 2º e 3º graus em 30% do corpo e passou por uma broncoscopia, que evidenciou lesões nas vias aéreas.
Já Cauã Emanuel e Francisco Diego, de 14 e 15 anos, estão internados em uma unidade particular na Barra da Tijuca e não correm risco de vida. Eles foram levados para o hospital por terem inalado muita fumaça durante o incêndio.