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Nova regra do futebol chinês pode aumentar 'novela Dudu' no Palmeiras

Oferta oficial para contratar o atacante ainda não foi enviada ao Palmeiras e deve demorar mais um pouco a aparecer porque Associação Chinesa de Futebol restringiu investimentos

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Existe a expectativa de uma proposta da China por Dudu desde as últimas semanas do ano passado e responsáveis pela carreira do jogador já foram comunicados de que ela virá. Mas nenhuma oferta chegou ainda ao Palmeiras, e pode demorar ainda mais. Uma nova regra no futebol do país asiático restringe investimentos e faz os clubes repensarem como gastam fortunas.

A partir deste ano, a Associação Chinesa de Futebol inicia a aplicação de um teto de investimentos em contratações para os clubes de 1,2 bilhão de yuans (moeda chinesa), o que representa US$ 180 milhões, 150 milhões de euros ou R$ 650 milhões. Não é pouco dinheiro, mas há um novo regulamento que efetivamente complica ainda mais: nenhum time poderá gastar mais do que 65% do seu orçamento em salários.

Na prática, a China não perde sua força econômica, mas precisa escolher melhor onde aplicará seu dinheiro. Se antigamente começávamos janeiro vendo atletas partir para a Ásia, a movimentação efetiva, indo além de rumores, deve esquentar agora somente depois de 20 de janeiro, segundo empresários que trabalham com transações no futebol local.

Assim, é considerado improvável que chegue uma oferta oficial para levar Dudu antes da inscrição no Paulista, que abre no dia 17. Há a possibilidade, inclusive, de algo formal ser enviado só em fevereiro ao Palmeiras, apesar de representantes chineses já conversando com quem cuida da carreira do atacante. O temor real, porém, existe de perdê-lo na Libertadores: o Verdão estreia em março, mesmo mês em que começam as competições na Ásia.

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De qualquer forma, principalmente na questão salarial, quem quiser Dudu precisará calcular melhor as ofertas. Dentro da nova política da Associação Chinesa de conter os gastos, há uma redução gradual na permissão de uso dos orçamentos para pagar os jogadores: o limite passará de 65% em 2019 para 60% em 2020 e 55% em 2021.

Por outro lado, caso recuse uma nova oferta chinesa agora, Dudu certamente diminuirá as chances de uma nova fortuna chegar para levá-lo, e não só por desistência dos asiáticos. A contenção de gastos também reduz o investimento em contratações gradativamente: depois de 1,2 bilhão de yuans em 2019, cairá para 1,1 bilhão de yuans (US$ 160 milhões, 140 milhões de euros ou R$ 600 milhões) em 2020 e 900 milhões de yuans (US$ 131 milhões, 115 milhões de euros ou R$ 488 milhões) em 2021.

Restrições à parte, é fato que Dudu está na mira dos chineses, e seu estafe sabe que uma proposta oficial chegará ao Palmeiras. A apreensão é tanta que o técnico Luiz Felipe Scolari disse que reza para o atacante ficar, e não faltam motivos para ele permanecer. O que pode ocorrer, contudo, é que o craque do último Brasileiro defenda o clube, ao menos, por mais um ou dois meses, graças à nova regra na China. O que aumentaria a novela para os torcedores.

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