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Universidad de Chile pode receber Corinthians com portões fechados na Copa Sul-Americana

Alvinegro espera punição da Conmebol e depósito para o pagamento dos danos na arena

Futebol|

Torcedores chilenos foram reprimidos com violência pela polícia após arrumarem briga na Arena Corinthians
Torcedores chilenos foram reprimidos com violência pela polícia após arrumarem briga na Arena Corinthians Torcedores chilenos foram reprimidos com violência pela polícia após arrumarem briga na Arena Corinthians

No primeiro duelo entre Corinthians e Universidad de Chile ficou marcado por conta da confusão da torcida visitante na Arena Corinthians. Os chilenos arrancaram e jogaram cadeiras e arrumaram confusão com a polícia paulista. Agora o alvinegro espera o julgamento da Conmebol para saber as medidas de segurança no duelo da volta.

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Marcado para o dia 10 de maio, no estádio Nacional de Santiago, o jogo da volta pela primeira rodada da Copa Sul-Americana pode acontecer com portões fechados. A La U deve receber uma punição da entidade organizadora da competição, como apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

O Corinthians espera também que a diretoria do time chileno pague todas as despesas de reparos da arena. No total, 218 peças do estádio foram danificadas, entre cadeiras, portas e grades. Devido à confusão, 26 torcedores foram detidos, sendo que dois deles conseguiram a liberação na quinta-feira (6).

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Outros 24 foram julgados e um, que mora no Brasil, conseguiu a liberdade total. Outros 23 estão em liberdade provisória e têm até quarta-feira (12) para pagar fianças que variam de três a cinco salários mínimos para, assim, aguardar o desenrolar do processo fora da cadeia. Mas não poderão deixar o Brasil até o fim do processo. Esse foi o acordo feito na última sexta entre eles e o juiz Rubens Lopes, do Departamento de Inquéritos Policiais de São Paulo (Dipo).

Dois chilenos estão obrigados a pagar cinco salários mínimos (R$ 4.685) pelo crime de lesão corporal. A fiança dos demais foi arbitrada em três salários mínimos (R$ 2.811) cada - eles são acusados pelo crime de desacato e danos ao patrimônio.

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Inicialmente, o juiz havia determinado que os detidos pagassem a fiança na sexta-feira ou seriam mandados para a Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na zona oeste. Mas ficou sensibilizado com a tentativa de os torcedores conseguir juntar o dinheiro. Assim, decidiu dar prazo para o pagamento e deixá-los livre - por enquanto.

O grupo foi obrigado a comunicar o local onde ficará hospedado até o término do processo. Para deixar o Brasil, além de pagar a fiança, todos eles terão de esperar que o Ministério Público defina se vai oferecer denúncia. Se a resposta for positiva, eles precisarão aguardar pelo julgamento. Caso contrário, estarão livres. Não há prazo para o MP se posicionar.

A confusão dos torcedores com a Polícia Militar começou antes de a bola rolar no jogo entre Corinthians e Universidad de Chile, pela Sul-Americana. Os chilenos arrancaram cadeiras da arena para atirá-las contra os corintianos. Depois, eles jogaram esses assentos destruídos nos policiais, que responderam com rispidez e força.

No intervalo da partida, a PM prendeu cinco torcedores que teriam iniciado o quebra-quebra e a ação irritou os demais chilenos. No total, 26 pessoas foram presas - mas duas foram liberadas na quinta-feira.

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Em campo, o Corinthians enfrenta o Botafogo neste domingo (9), pelo jogo de volta das quartas de final do Paulistão, na Arena Corinthians, às 16h. No primeiro duelo, as equipes empataram em 0 a 0, e o Timão precisa da vitória para garantir a vaga. Em caso de empate, a partida será decidia nos pênaltis.

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