Romário “caça” jornalistas da revista Veja que publicaram documento sobre suposta conta na Suíça
Nas redes sociais, o senador pediu explicações aos repórteres Thiago Prado e Leslie Leitão
Futebol|Do R7
Acusado pela revista Veja de possuir uma conta não declarada na Suíça, com depósitos na casa dos R$ 7,5 milhões, o senador Romário fez questão de ir até o país europeu para comprovar que não é dono do dinheiro. De uma forma bem-humorada, o ex-jogador usou suas redes sociais desmentir tudo e aproveitou a passagem pelo local para exigir explicações dos responsáveis pelas informações e iniciou uma ‘caça’ aos jornalistas da publicação que escreveram a matéria.
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"Alguém aí tem notícias dos repórteres da revista Veja Thiago Prado e Leslie Leitão, que assinaram a matéria afirmando que tenho R$ 7,5 milhões não declarados na Suíça? E do diretor de redação Eurípedes Alcântara? Dos redatores-chefes Lauro Jardim, Fábio Altman, Policarpo Junior e Thaís Oyama? Gostaria que eles explicassem como conseguiram este documento falso", escreveu o senador, que incluiu no mesmo post no perfil dos jornalistas no Facebook.
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Logo ao chegar ao território suíço, na manhã da última quarta-feira (29), Romário fez questão de checar se a conta apontada na reportagem realmente estava no seu nome. Ao descobrir que se tratava de uma acusação sem fundamento, o tetracampeão do mundo postou uma foto e disparou contra a revista.
"Chateado! Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões. Aguardem mais informações", disse o político. "Agora, aqueles que devem, podem começar a contar as moedinhas, porque a conta vai chegar de todas as formas. Eu não finjo ser decente, não faço de conta ser sério e pareço ser correto. Eu sou", completou o ex-atacante, que divulgou o extrato na internet com carimbo de 'falso' incluído por sua equipe no documento oficial.
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Entenda o caso
A polêmica é por conta de uma matéria publicada na Veja, dando conta de que Romário teria um valor de 2,1 milhões de francos suíços (cerca de R$ 7,5 milhões) depositados no banco BSI, da Suíça, com sede na cidade de Lugano. A conta não teria sido apresentada na declaração oficial apresentada à Justiça Eleitoral em 2014.