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R$ 35 milhões de jogadores de empresários pagariam renovação de Guerrero no Corinthians 

Negociáveis dos últimos meses, Petros, Malcom e Cassini têm direitos econômicos fatiados 

Futebol|Francisco Valle, do R7

Guerrero e Malcom formaram o ataque titular do Timão em 2014
Guerrero e Malcom formaram o ataque titular do Timão em 2014 Guerrero e Malcom formaram o ataque titular do Timão em 2014

A grave crise financeira do Corinthians fez o clube desistir da renovação com Paolo Guerrero, que só tem contrato até o próximo mês de julho e pediu 7 milhões de dólares (cerca de R$ 23 milhões) de luvas mais R$ 500 mil de salário por mês. 

O dinheiro que falta para a diretoria pagar o peruano poderia estar dentro do próprio Corinthians, não fosse o loteamento dos direitos econômicos promovido com os atletas do elenco. Nos últimos anos, o Timão foi o clube que mais se prejudicou na hora de negociar jogadores, pois dificilmente fica com uma parcela significativa do “passe” deles.

O volante Petros, o meia Matheus Cassini e o atacante Malcom são os principais negociáveis da diretoria time, atualmente, para tentar aliviar o sufoco financeiro. Os três atletas, que são gerenciados pela ArtSports, parceira do empresário e conselheiro corintiano Fernando Garcia, não são 100% do Alvinegro e grande parcela do lucro nas prováveis futuras vendas ficarão com a empresa de agenciamento.

De acordo com Eduardo Cornacini, responsável pelas intermediações de negócios da Art, cabe a parceiros do Corinthians, entre eles a própria empresa, 50% dos direitos de Petros, 30% no de Cassini e 70%, no caso de Malcom.

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Em negociação com o Flamengo, o Timão cobra R$ 6 milhões para vender a metade que tem do passe do volante. Os outros 50% poderiam render mais R$ 6 milhões, se pertencessem ao Alvinegro. Com contrato renovado após algumas tentativas, Malcom teve uma proposta do Dinamo de Kiev de 12 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões na atual cotação) em dezembro do ano passado. Do alto valor, no entanto, o clube paulista só receberia cerca de R$ 12 milhões.

Na última semana, o Corinthians tentou acertar a venda de Matheus Cassini, grande revelação do clube na última conquista da Copa São Paulo de Juniores, para o Palermo, da Itália. Os valores para a saída do meia foram estipulados em 1,5 milhão de euros (R$ 5 milhões). Se o negócio, que esfriou nos últimos dias, desse certo, a diretoria alvinegra deixaria escapar mais R$ 1,5 milhão.

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Somados os “desperdícios” nas três possíveis negociações, o Corinthians estaria deixando de ganhar R$ 35,5 milhões, quase duas vezes o valor pedido por Guerrero para seguir no Parque São Jorge.

Petros foi contratado do Penapolense em 2014, mas Malcom e Cassini são crias da base corintiana. Assim como no caso dos dois garotos, de 18 e 19 anos, respectivamente, o loteamento de atletas não é novidade no Timão e começa desde cedo. Segundo Cornacini, a ArtSports agencia mais de 20 meninos do clube, que oferece a venda de parte dos direitos econômicos deles a empresários no decorrer da formação para aliviar problemas no caixa ou quitar dívidas com os próprios parceiros.

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— Até os 16 anos, eles não têm contratos profissionais. A partir dessa idade, eles assinam e o clube repassa de 10% a 20% dos direitos para o jogador e para a família. Com o passar do tempo, quando precisa de dinheiro ou para quitar débitos com parceiros [empresários], o clube vai oferecendo parte dos direitos econômicos.

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