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Palmeiras já espera batalha jurídica e alegará premeditação após pancadaria

Verdão já divulgou imagens da briga em suas redes sociais e terá médico como testemunha

Futebol|

Palmeiras apresentará provas do médico Gustavo Magliocca de atletas feridos e vídeos da confusão
Palmeiras apresentará provas do médico Gustavo Magliocca de atletas feridos e vídeos da confusão Palmeiras apresentará provas do médico Gustavo Magliocca de atletas feridos e vídeos da confusão

O confronto entre Peñarol e Palmeiras na quarta-feira (26), só deve acabar daqui a um mês, nos tribunais. A unidade disciplinar da Conmebol vai analisar a súmula e os vídeos da partida para aplicar possíveis punições. Os dois clubes e os jogadores envolvidos correm riscos. A equipe paulista alega ser vítima de uma ação planejada.

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A briga também se estendeu para as arquibancadas, onde torcedores das equipes entraram em conflito. Os uruguaios arremessaram bombas e pedras em direção aos palmeirenses e tentaram invadir a área reservada aos adversários. Segundo o jornal uruguaio El País, o tumulto terminou com 18 policiais feridos e 29 torcedores presos - o Ministério do Interior do Uruguai confirmou o mesmo número de agentes feridos e contabilizou 30 detidos.

As confusões em campo e na arquibancada serão avaliadas pela Conmebol. A entidade deve instaurar um processo disciplinar, notificar os clubes e abrir um prazo para a apresentação da defesa. Após essa etapa, o Tribunal de Disciplina da entidade vai julgar o caso e aplicar possíveis punições. O prazo estimado para esse trâmite é de até um mês.

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O Palmeiras ainda não foi notificado. O clube deve ir à Conmebol e argumentar que se defendeu de uma confusão descrita como premeditada. Jogadores e dirigentes alegam que funcionários do Peñarol fecharam o portão de acesso ao vestiário para realizar uma emboscada.

O código disciplinar da entidade não estabelece sanções específicas para cada tipo de transgressão de conduta. Segundo o texto, caso um jogador agrida um adversário, a suspensão varia de, no mínimo, três jogos a um período indeterminado. Essa punição é a que pode ser aplicada, por exemplo, a Felipe Melo - por ele ter dado dois socos em Matías Mier. A situação do brasileiro é atenuada porque ele não foi expulso pelo árbitro.

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Os clubes também podem receber sanções. O código prevê 15 diferentes tipos de punições, desde brandas, como advertências, até mais duras, como jogar com portões fechados, eliminação do torneio e suspensão da participação em edições futuras. Outras penalizações são de natureza financeira, com multas que podem variar de R$ 300 a R$ 1,2 milhão.

O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, disse confiar no trabalho do novo presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, e acredita que punições mais severas possam ser aplicadas ao Peñarol.

Uma das testemunhas do conflito, o médico do Palmeiras Gustavo Magliocca contou que, na confusão, três jogadores foram agredidos. Willian teve um arranhão no rosto, Jean levou uma pancada nas costas dada por um jornalista uruguaio e o goleiro Fernando Prass sofreu golpes na cabeça ao ser cercado por jogadores rivais.

"Tivemos sorte. Dentro de tudo o que aconteceu, nenhum atleta saiu machucado de fato. Houve escoriações apenas. Foi um clima hostil, com fotógrafos dentro do campo querendo nos acertar com os tripés das câmeras", relatou o médico.

O time voltou ao Brasil na tarde de quinta-feira (27) e foi recebido pela torcida por cerca de 200 palmeirenses no aeroporto de Guarulhos. Quando o elenco começou a chegar ao saguão, houve grande aglomeração para tirar fotos e cumprimentar os atletas. Um dos mais festejados foi o volante Felipe Melo, principal personagem do conflito no Uruguai.

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A equipe ganhou folga após a chegada ao Brasil e não treina nesta sexta-feira. O próximo compromisso do Palmeiras será na quarta-feira (3), novamente pela Libertadores. O adversário será o Jorge Wilstermann na Bolívia, às 21h45 (horário de Brasília). Um empate o garante nas oitavas de final.

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