Áudio vazado do SPFC ganha novo desdobramento

A repercussão de um áudio divulgado nesta terça-feira ganhou novos contornos após declaração pública de Carolina, concedida à Rádio Transamérica (TMC), no programa do apresentador Benjamin Back. Na entrevista, a empresária detalhou os fatos que deram origem ao conflito e afirmou que a divulgação do material ocorreu sem o devido contexto.

Segundo Carolina, a disputa é exclusivamente de natureza comercial e judicial entre ela e Adriana, sem relação com terceiros. A empresária relatou ter adquirido 60 lugares de camarote diretamente de Adriana, em um acordo que não teria sido cumprido integralmente.

De acordo com seu relato, houve falhas na entrega dos ingressos no dia do show, além do cancelamento do buffet previamente contratado, o que teria gerado transtornos operacionais e prejuízos financeiros que precisaram ser contornados junto à bilheteria oficial do evento.

O impasse avançou para o campo judicial quando Adriana ingressou com uma ação alegando apropriação indébita, versão que Carolina contesta publicamente, afirmando possuir comprovantes de pagamento e registros do descumprimento contratual por parte da vendedora.

Ainda na entrevista, Carolina afirmou que Mara Casares não participou das tratativas comerciais nem do conflito jurídico, destacando que só tomou conhecimento de quem se tratava no momento da crise ocorrida no estádio. A declaração reforça que a diretora não integra a disputa contratual.

Fontes ouvidas apontam que a divulgação de áudios privados sem contextualização adequada pode distorcer a percepção pública dos fatos, ampliando conflitos que, na origem, dizem respeito a desacordos específicos entre partes envolvidas.

Com os esclarecimentos apresentados na entrevista, o caso retorna ao seu escopo objetivo: uma divergência comercial e judicial entre Adriana e a agência de eventos, que deverá ser analisada e solucionada pelas vias legais competentes