Tumulto antes da final da Copa do Golfo, no Iraque, deixa ao menos 1 morto e 60 feridos
Milhares de torcedores causaram correria e confusão por ingressos para partida entre a seleção anfitriã e a de Omã
![Cinco horas antes da partida, o estádio, que tem capacidade para 65 mil pessoas, já estava totalmente lotado](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/C2W3FZRVLNLKHJRLQA6IOY4LPE.jpg?auth=7070a408c7183c12899d4fafebab7067eff6aadd305468cf2988428690c718d9&width=1024&height=682)
Ao menos uma pessoa morreu e outras 60 ficaram feridas nos arredores do Estádio Internacional Basra, localizado na província de mesmo nome, no Iraque, onde a seleção local enfrentou nesta quinta-feira (19), às 13h (de Brasília), a de Omã, pela final da Copa do Golfo, conforme informou a agência local de notícias INA.
"O tumulto entre torcedores, nas imediações do estádio Yezá al Najla, administrado pelo governo de Basra (no sudeste do Iraque), provocou a morte de uma pessoa e deixou feridas outras 60", afirmou o meio de comunicação iraquiano, que cita fontes médicas.
De acordo com a imprensa local, várias das pessoas que se lesionaram estão hospitalizadas em estado grave. O primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia al Sudani, viajou para Basra após o incidente e se reuniu com vários integrantes do gabinete que lidera e com o governador da província, que fica a cerca de 450 quilômetros de Bagdá.
Segundo fontes policiais e testemunhas, dezenas de milhares de pessoas começaram a se reunir na noite de ontem nos arredores do estádio para assistir ao duelo entre Iraque e Omã, que está marcado para acontecer na tarde de hoje.
Desde as primeiras horas de hoje, a multidão tentava se aproximar mais do palco da decisão da competição regional de seleções.
O Ministério do Interior do Iraque fez um apelo aos torcedores hoje, por meio de comunicado, recomendando que sejam seguidas as "normas e instruções" das autoridades". A pasta ainda "pediu aos cidadãos de Basra que se dirijam ao estádio apenas aqueles que tiverem ingressos para o jogo".
![Tumulto e confusão não foram motivo para adiamento da partida](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/P42KRWS2PZIBXBXR4FAO5KCNHU.jpg?auth=054f0a3ecdeba158c2f0dee8c03742f353fe647ae4be51d84dd353c31bb07157&width=1024&height=682)
"O número de torcedores é muito grande e não queremos que ocorram casos de asfixia", diz a nota oficial divulgada pelo Ministério do Interior. Este é o segundo incidente relacionado à Copa do Golfo, que é disputada por oito seleções de países árabes.
Na última segunda-feira (16), um acidente de trânsito matou sete pessoas e deixou 30 feridas. Todos partiam para acompanhar a partida entre Iraque e Catar, pelas semifinais, em que os anfitriões do torneio levaram a melhor por 2 a 1 e avançaram para a final, em que jogaram contra o time de Omã.
No final, a partida não foi interrompida pelo tumulto e confusão no local. O Iraque terminou campeão da Copa do Golfo. O placar final foi 3 a 2 para os anfitriões.
É a primeira vez desde 1979 que a Copa do Golfo, evento que acontece a cada dois anos, é realizada em solo iraquiano. Desde 2003, quando ocorreu a invasão americana no país, o Iraque mandou apenas dois jogos pelas eliminatórias da Copa do Mundo em seu território, em 2011 e 2019.
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Cada vez mais longe de uma renovação com o PSG, Lionel Messi já recebe sondagens e é cogitado em todos os clubes do mundo. Nesta semana, o Al Hilal, da Arábia Saudita, fez uma proposta estratosférica para o campeão do mundo argentino. O time saudita estaria disposto a pagar um salário de 400 milhões de euros (aproximadamente R$ 2 bilhões) ao melhor do mundo por ano. Com esse valor, o camisa 10 da Argentina poderia comprar o rival Cristiano Ronaldo, que é avaliado em 20 milhões de euros (cerca de R$ 110 milhões). Atualmente o mais bem pago do mundo, o português joga, justamente, no que seria o futuro rival de Messi, o Al Nassr. Confira outros cálculos e coisas (ou pessoas) que Lionel poderá comprar caso aceite a proposta do futebol saudita: