Inter lamenta morte de Luís Fernando Veríssimo e relembra texto sobre Mundial de Clubes
Escritor era apaixonado por futebol e escrevia sobre seu time em suas crônicas
Tudo de Esportes|Do Estadão Conteúdo

O Internacional publicou uma nota de pesar pela morte de Luís Fernando Veríssimo, escritor e torcedor do clube que faleceu na madrugada deste sábado, aos 88 anos. O clube relembrou um dos textos do autor sobre uma das maiores glórias coloradas, o Mundial de Clubes de 2006, na publicação.
Filho do também escritor Érico Veríssimo, Luís Fernando era conhecido pelo humor e ironia que imprimia às suas crônicas, romances, contos e outros textos. Foi colaborador de diversos jornais brasileiros, entre eles o Estadão. Algumas de suas principais obras foram O Analista de Bagé e A Velhinha de Taubaté.
Também era apaixonado por futebol e pelo Inter, constantemente referenciados em suas crônicas e colunas nos momentos bons e ruins. Em um de seus primeiros textos no Estadão, lamentou a derrota do time gaúcho para o Bahia na final do Campeonato Brasileiro de 1988. Em 2004, Veríssimo lançou o livro Internacional: autobiografia de uma paixão.
Na nota de pesar, o clube relembrou trechos da crônica Não me acordem, publicada no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, após o Inter se sagrar campeão mundial em 2006, ao derrotar o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho.
Outros clubes brasileiros também lamentaram a morte de Veríssimo, como Botafogo e Bahia.
Confira a nota na íntegra:
“Hoje nos despedimos de um colorado que, com sua escrita, marcou o imaginário do povo brasileiro. Faleceu, neste sábado (30/08), aos 88 anos, o escritor Luis Fernando Verissimo.
Torcedor do Clube do Povo, ficou conhecido pelos seus textos em formato de crônicas, contos e poemas. Algumas de suas obras ao longo das décadas incluem: O Analista de Bagé, a Velhinha de Taubaté e a Família do Brasil.
O Sport Club Internacional deseja força para todos os familiares, amigos e leitores de um dos maiores nomes da literatura nacional.
“E fiquei pensando que, quando for a nossa vez de novo, teremos certamente a torcida mais dedicada, fiel, convicta e feliz do Brasil. Porque será a torcida dos que resistiram”. - Luis Fernando Verissimo, na crônica “Não me acordem”.