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'FUI OBRIGADO A JOGAR PELO CORINTHIANS, VENDIDO PARA A ALEMANHA. ESTOUREI O JOELHO. ADEUS, NEGÓCIO'

Tudo de Esportes|Do canal Canal do Cosme Rímoli no YouTube

Pentacampeão com a Seleção Brasileira.

Campeão mundial com o Corinthians.

Bicampeão da Libertadores, uma vez com o Vasco e outra com o São Paulo.

Maior artilheiro do Corinthians e Vasco na Libertadores.


16 operações por conta do futebol.

Ele foi um dos grandes goleadores da história deste país.


Luizão.

Nome muito respeitado no futebol.


Principalmente no Guarani, Palmeiras, Vasco, Corinthians e São Paulo.

Aos 49 anos, continua a mesma pessoa simples, mas de personalidade forte, direta.

Conta a situação sem floreios, sem buscar amenizar o que viveu.

Com um talento fora de série, misturando a raiva que disputava a bola com os zagueiros, com inteligência e frieza natas para definir diante do goleiro, teve uma carreira marcante.

"Se tivesse que chorar ou a mãe do zagueiro do time adversário ou a minha, que chorasse a dele", resume, brincando.

Mas sua ironia tinha a ver com a raça que mostrava em campo.

"Nunca fui de me intimidar. Nunca abaixei a cabeça para ninguém. Nem pipoquei. Me propus a se o jogador que iria marcar os gols e fui o que fiz em toda minha carreira."

Sua técnica também permitia gols driblando a zaga, tabelando.

Seu principal parceiro foi Amoroso. Formaram uma dupla histórica.

No Palmeiras, desfrutou da seleção montada pela Parmalat.

"Concordo com o que o Müller te disse, Cosme. Iríamos ganhar tudo se o time continuasse junto. Mas os dirigentes não enxergaram. Eram ruins. O Brunoro não me vendeu para o Real Madrid, estava tudo certo. Depois me vendeu ao La Coruña, com todos perdendo dinheiro."

Já de volta ao Corinthians teve pela frente um elenco excepcional, que acabou campeão do mundo, em 2000.

"Jogar com o Fred, Marcelinho, Vampeta, Edilson. Equipe maravilhosa. E para quem chama o nosso Mundial de laboratório, o que é este Mundial de agora, dos Estados Unidos? Alguém diz que é laboratório?"

No Corinthians, viveu a pior experiência da carreira. Estava vendido para o Borussia.

"Mas me obrigaram a jogar contra a Portuguesa. Quem? O Luxemburgo, o (diretor de futebol Roque) Citadini. Fiz um golaço. A torcida me xingando, por estar vendido. E rompo os ligamentos cruzados do joelho direito e ainda lesiono os meniscos. Adeus ida para o Borussia. O seguro que eu tinha era de invalidez, o que não era o caso. Não ganhei um tostão.' O Borussia iria pagar 12 milhões de dólares, em junho de 2001. Seriam, cerca de 70 milhões de dólares, atualmente. Ou seja, cerca de R$ 383 milhões.

Luizão seguiu com problema no joelho e quase perde a Copa do Mundo de 2002. 'O Felipão acreditou em mim. Eu e o Ronaldo Fenômeno sofremos muitas dores. E passamos medo demais de não disputar a Copa. No final, campeões, choramos abraçados. Só nós sabemos o que sofremos.'

Muito fechado, ele só sorriu quando lembrou do pênalti contra a Turquia, no primeiro jogo do Brasil no Mundial de 2002. "Eu fui agarrado pelo turco. O arrastei junto comigo até quando pude. Sei que caímos fora da área. Mas o Vampeta pegou a bola e já levou para a marca do pênalti. Foi a malandragem brasileira que ganhou o jogo. Com a vitória, a Seleção ganhou confiança para conquistar a Copa do Mundo.'

Luizão hoje representa Jorge Mendes no Brasil, buscando atletas para levar à Europa.

O português foi empresário durante décadas de Cristiano Ronaldo.

'Tenho muito orgulho de tudo que vivi minha carreira. Sai de Rubinéia, uma pequena cidade, e acabei ganhando a Copa, o Mundial com o Corinthians, as Libertadores com o Vasco, com o São Paulo. Perdi, lutei, conquistei. Tenho filhos lindos, inteligentes, resolvidos. Minha vida é especial.'

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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