Logo R7.com
RecordPlus
Tudo de Esportes - Acompanhe tudo sobre esportes e confira as principais notícias de futebol, vôlei, Fórmula 1, basquete, handebol, esportes olímpicos e mais

'CHORO, SIM, DE AMOR PELO SÃO PAULO. GANHAR O MUNDIAL E TRÊS BRASILEIROS FORAM OS MEUS PRESENTES.'

Tudo de Esportes|Do canal Canal do Cosme Rímoli no YouTube

A relação de Aloísio José da Silva com o São Paulo Futebol Clube é incomum.

As lágrimas escorrem de verdade ao tentar explicar o que viveu com a camisa tricolor. E recorre a Deus, para explicar como um garoto que cortava cana no interior de Alagoas acabou sendo fundamental no Japão, para fazer o clube que ama ser tricampeão do mundo. Tricampeão brasileiro.

"Não consegui passar da quarta série primária. Não sei o que seria da minha vida. Aí o destino, a mão de Deus, me levou para o CRB, para o Flamengo, para o Goiás, para o Saint-Étienne, para o Paris Saint-Germain, para o Rubin Kazan, para o Athletico Paranaense. Até chegar finalmente ao seu lugar no mundo: o São Paulo Futebol Clube.

"Senti que minha vida iria mudar profundamente. Eu jogaria no clube que amava desde a infância. Passei pelas orientações do Romário, fui parceiro do Ronaldinho Gaúcho, meus amigos. Mas a pessoa mais importante na minha carreira estava me esperando: era o 'patrão'. Rogério Ceni. Ele fez tudo por mim. Me orientou, foi meu amigo, parceiro de todas as horas. E despertou essa competitividade para ser tricampeão do mundo."


Aloísio, relembra a decisão contra o Liverpool. "O 'patrão' teve a melhor atuação de um goleiro de todos os tempos. Eu tinha de fazer a minha parte. Quando a bola chegou forte no meu peito, eu a dominei e dei um passe de trivela, espetacular, para o Mineiro. Quando ele fez o gol, o mundo do futebol parou. Nós sabíamos. Ninguém iria tirar o título mundial do São Paulo. Foi a maior alegria da minha vida", diz, chorando.

Aloísio é transparente. Mostra o quanto é feliz. "Eu nem ousava sonhar em ser campeão mundial com o meu time de infância, colhendo cana. A vida foi boa demais comigo. E retribui a quem mais me ajudou. Batizei meus filhos de Aloísio Romário e o outro de Rogério Ceni."


Aos 50 anos, Aloísio segue muito grato à vida, à carreira espetacular que teve. E retribui, ajudando crianças carentes na sua cidade Atalaia. "Sei o quanto é difícil viver no interior de Alagoas, sem apoio. Vejo a tristeza da fome, de não ter onde morar. Faço tudo o que posso e ajudo centenas de pessoas, sem ajuda do governo. Se Deus me deu uma vida privilegiada, tenho a obrigação de repartir, ajudar quem precisa.

"Eu sou assim. Vou morrer assim. Grato a Deus e retribuindo tanta alegria que o futebol me deu."


REDE SOCIAL

Instagram: @cosmerimoli

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.