Brasil deve alcançar em Paris 400ª medalha em edições de Jogos Paralímpicos
Em 11 edições de Paralimpíadas, Brasil subiu 373 vezes ao pódio; país está a 27 medalhas de marco histórico
Olimpíadas|Do R7
A Paralimpíada de Paris começa nesta quarta-feira (28), e a delegação brasileira deve conquistar a 400ª medalha na história dos Jogos Paralímpicos. Em 11 edições do evento, o país já conseguiu 373 medalhas. A média é de 33 premiações por edição, número que seria suficiente para o país romper a marca de 400 neste ano, visto que só faltam 27.
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O retrospecto recente joga a favor dos atletas do Brasil. A melhor campanha do país em uma edição de Jogos Paralímpicos foi em Tóquio 2020, quando a delegação brasileira conquistou 72 medalhas: 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
Nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, o país também subiu ao pódio 72 vezes: foram 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes. O desempenho em Tóquio, contudo, é considerado melhor devido ao maior número de medalhas de ouro.
O presidente do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), Mizael Conrado, afirma que a participação dos atletas em Tóquio foi “histórica”, mas que a edição deste ano deve ser ainda melhor.
“Esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, garante.
Desde a primeira participação nas Paralimpíadas, em Heidelberg 1972, o Brasil levou 109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes.
O primeiro pódio de um atleta paralímpico brasileiro foi nos Jogos de Toronto, em 1976. Luiz Carlos da Costa e Robson Sampaio de Almeida ganharam a prata no Lawn Bowls, um esporte que se parece com a bocha, mas que é praticado na grama ao invés da quadra.
A delegação brasileira da edição de Paris 2024 é a maior da história. São 280 atletas, sendo 255 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
Os brasileiros se classificaram para disputar 20 das 22 modalidades, ficando de fora apenas no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.