Scolari espera nova união com a torcida para repetir o êxito da Copa das Confederações

Vicente del Bosque, técnico da Espanha, já afirmou que sua equipe perdeu a Copa das Confederações para o Brasil, em 2013, ainda antes do início da partida, no momento da execução dos hinos nacionais, quando a torcida brasileira cantou a plenos pulmões.

É este espírito e esta participação da torcida brasileira que Luiz Felipe Scolari espera contar neste Mundial.

— Foi muito importante. Se conseguirmos novamente essa empatia do público, acho que vamos ter um trabalho conjunto para dar os passos corretos rumo ao título.

Felipão lembrou, durante a entrevista coletiva desta quarta-feira (7), que o time do Brasil vinha em baixa antes da Copa das Confederações e aos poucos conseguiu o apoio do torcedor.

— Vínhamos de resultados ruins contra grandes equipes. Aos poucos conseguimos fazer com que o público acreditasse na seleção e, juntos, fomos campeões. Os passos agora são os mesmos e os adversários muito mais fortes que no ano passado.

Questionado sobre como se sentia ao comandar a seleção brasileira pela segunda vez em um Mundial, Scolari se disse honrado.

— Todo técnico, de qualquer país, normalmente vai galgando posições até chegar à seleção. Foi o que aconteceu comigo, não esperava, mas cheguei aqui. Mas chegar pela segunda vez e jogando no seu próprio país é algo que muitos poucos terão a condição e serão agraciados. Eu poderia dizer que é a maior honra, a maior satisfação da minha vida. É o que de mais bonito me aconteceu no futebol.