Rússia apela ao COI para poder usar bandeira nos Jogos de Inverno
Apelo foi feito por chefe da delegação e patinadora Evgenia Medvedeva ao comitê como último esforço para restaurar status olímpico da Rússia
A Rússia apelou às autoridades olímpicas para que restaurem seu status olímpico e permitam que seus atletas marchem sob a bandeira nacional neste domingo (25), na cerimônia de encerramento dos Jogos de Inverno, na Coreia do Sul, mas pode ter que esperar até o último minuto pela decisão.
O chefe da delegação olímpica russa e sua emblemática medalhista de prata na patinação artística Evgenia Medvedeva fizeram a apelação, neste sábado, ao Comitê Olímpico Internacional em Pyeongchang. Foi um último esforço para ter o status olímpico da Rússia restaurado.
Os russos estão competindo como neutros na Coreia do Sul devido às alegações de que o país operou um programa sistemático de trapaça por doping nos Jogos de Sochi, em 2014. Eles não puderam usar uniformes nacionais ou ouvir o hino da Rússia durante a entrega das medalhas.
"Nós acreditamos firmemente que cumprimos totalmente com as condições", disse o chefe da delegação, Stanislav Pozdnyakov, aos repórteres após ele e Medvedeva submeterem seu caso ao COI.
Pozdnyakov disse que afirmou ao conselho executivo do COI e seus atletas cumpriram totalmente com o código de conduta que o comitê estabeleceu como condição para restaurar o status olímpico da Rússia, apesar de dois atletas do país terem falhado nos testes de doping nos Jogos.
Após a apresentação, o conselho deliberou por horas, finalmente concordando em retomar as conversas na manhã de domingo.
A reunião do conselho será seguida no domingo por uma sessão completa do COI.
As conversas inconclusivas sugerem que o conselho permanece indeciso, o que significa que a Rússia pode ter que esperar até o início da cerimônia antes de saber se poderá tirar sua bandeira da mala e vestir seus atletas com o uniforme nacional.
Os dois casos de doping da Rússia, envolvendo um medalhista do curling e um atleta de bobsled, o que deve tornar mais difícil para o COI acabar com a suspensão, apesar de um grande apoio dentro da organização para o fim da punição olímpica da Rússia.
(Por Gabrielle Tetrault-Farber E Karolos Grohmann)