Veja 7 uniformes de seleções que fugiram das cores nacionais nas Copas do Mundo deste século
De 2002 para cá, em todos os Mundiais, alguma equipe usou uma camisa diferente da tradicional

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) negou que o novo modelo da camisa reserva da Seleção já esteja definido. A entidade disse que vai seguir o estatuto e rejeitou qualquer cor que não esteja na bandeira nacional. Mas é certo que a mera possibilidade de o uniforme ser vermelho causou alvoroço nas redes sociais.
Se alguns ficaram animados com a ideia e já estavam até poupando dinheiro para comprar o traje, outros rejeitaram qualquer hipótese que abrisse mão do tradicional azul na camisa nº 2. Em meio a tudo isso, houve, claro, muita politização do assunto.
Mas a gente está aqui para falar de camisa — principalmente daquelas que fugiram do padrão em tempos de Copa do Mundo. Os uniformes são parte do simbolismo de um país, mas algumas nações já abriram mão de qualquer convenção e lançaram modelos exóticos — para não falar “bizarros”.
E não foram apenas seleções sem tradição esportiva — que têm permissão para ousar um pouco mais nas cores, detalhes e texturas — que inovaram. O que falar da Espanha em 2022?
Na última Copa do Mundo FIFA, disputada no Catar, a camisa reserva dos espanhóis tinha um tom jamais usado no torneio. Apesar de o azul escuro ser comum nos kits reserva da Fúria, esse azul clarinho pegou muita gente de surpresa e dividiu opiniões.

Quatro anos antes, em 2018, foi a vez de a Argentina trazer uma nova cor no modelo reserva. O uniforme preto não chega a ser uma grande mudança para os hermanos, mas foge ao tradicional azul-marinho.
Já na Copa disputada no Brasil, os japoneses desembarcaram com uma peça polêmica. Não é todo mundo que tem a ousadia de escolher uma camisa verde-limão para jogar um Mundial. Esse é aquele traje “oito ou 80”: ou você ama, ou odeia. Não tem meio-termo.
Em 2010, na África do Sul, o uniforme reserva do México tinha a cor preta. Apesar de trazer detalhes em verde e vermelho, que estão na bandeira mexicana, o tom escuro apareceu pela primeira vez no segundo kit em uma Copa do Mundo.

Quem também escolheu o preto pela primeira vez foi Portugal, em 2006, para a Copa do Mundo na Alemanha. O modelo ficou marcado por Cristiano Ronaldo, que tinha 21 anos na época e ainda usava o número 17. Com o manto preto, a seleção de Luiz Felipe Scolari chegou à semifinal e terminou em quarto lugar.
Por fim, em 2002, na última conquista da Seleção Brasileira, dois uniformes roubaram a atenção. Primeiro, o Paraguai, que chegou ao Mundial com um uniforme laranja. Além de não ter as cores nacionais, o modelo foi considerado, por voto popular no site “Footy Headlines”, como o mais feio da edição. E o Uruguai, que surpreendeu com uma camisa reserva vermelha. A peça, porém, sequer foi usada. A Celeste foi eliminada na fase de grupos e usou a camisa principal nos três jogos.
Vale também uma menção honrosa a algumas seleções que usam, na camisa principal, cores que não estão na bandeira. Seja por questões históricas ou culturais, Itália, Alemanha, Holanda, Austrália e Japão são exemplos disso.
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