Time dos Estados Unidos aposenta camisa nº 13 usada por estrela do videogame
Lenda do futebol norte-americano, Alex Morgan se aposentou no ano passado depois de anunciar que estava grávida do segundo filho

A ex-atleta americana Alex Morgan recebeu neste fim de semana uma das maiores honrarias do futebol. O San Diego Wave, dos Estados Unidos, aposentou oficialmente a camisa número 13, usada por três temporadas pela bicampeã mundial.
Ao lado da família, a mãe de dois filhos ouviu um minuto de aplausos e ainda ganhou um mural no estádio. A festa só não foi completa porque o San Diego perdeu a partida por 3 a 0 para o Houston Dash.
Emocionada, a eterna camisa 13 agradeceu os fãs: “Nem nos meus sonhos mais loucos eu poderia imaginar estar aqui vendo isso. Para as meninas e meninos no estádio, isso não era uma possibilidade para Alex, de 7 anos”, disse a ídola do Wave.
Um dos maiores nomes da modalidade no país, Alex se aposentou no ano passado, aos 35 anos, pelo clube da Califórnia. A decisão veio após engravidar do segundo filho. Ela é a terceira jogadora da liga americana a ter o uniforme retirado dos gramados.
A estrela norte-americana também fez história na edição do FIFA 16. Ela foi a primeira atleta do futebol feminino a estampar a capa do jogo de videogame, lançado em 2015, nos Estados Unidos. Na versão deste ano, agora chamada de EA Sports FC, Alex passa a integrar o seleto grupo de ídolos disponíveis no modo Ultimate Team.
Ao longo de mais de 13 anos de carreira profissional, a ex-atacante acumulou mais gols pela seleção do que por clubes. Das 195 vezes que balançou as redes adversárias, 123 foram com a camisa dos Estados Unidos, o que a credencia como a quinta maior artilheira da história do país.
Por que 13?
Considerado em muitos países o número do azar, Alex Morgan afirmou em entrevista a um site americano que nunca entendeu o estigma por trás do 13.
“Eu e minhas irmãs sempre reparávamos, quando íamos a hotéis durante as férias com nossa família, que nunca tinha um andar 13. Sempre achamos estranho. Dizíamos a nós mesmas que, quando ficássemos velhas e ricas, teríamos um hotel chamado ‘The Lucky 13’.”
A numeração foi escolhida pela jogadora em grande parte da carreira e, pelos resultados em campo, dá para dizer que falta de sorte nunca foi um problema para a estrela. “Nunca vi nenhum azar nesse número e isso fez grandes coisas para mim”, afirmou Alex Morgan.
✅Não perca nenhum lance! Siga o canal de esportes do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp