Regra da Fifa obriga Chelsea a jogar final do Mundial de Clubes sem propaganda; entenda
Contrato com patrocinador máster não prevê exibição da marca na frente do uniforme durante o torneio nos Estados Unidos

Os mais atentos devem ter reparado que o Chelsea jogou todas as partidas deste Mundial de Clubes com a camisa limpa, sem qualquer patrocínio.
Em abril deste ano, os Blues anunciaram que a empresa DAMAC Properties estamparia o principal espaço publicitário do uniforme. Mas o acordo seria apenas por um curto período, até o fim da temporada atual, que termina com o torneio nos Estados Unidos.

A Fifa, organizadora do Mundial de Clubes, tem regras rígidas para exibição de marcas nos trajes. São permitidos apenas dois por equipe: no peito e na manga esquerda. Além disso, a entidade proíbe contratos pontuais, de curto prazo, como é o caso do Chelsea e da companhia do ramo imobiliário.
A Live Nation, empresa global de entretenimento, segue normalmente na manga do uniforme dos Blues. Desde o ano passado, quando a parceria com a Three chegou ao fim, o clube inglês não tem um patrocinador máster por mais de uma temporada.
De acordo com a mídia britânica, o relacionamento com a marca de telefonia móvel começou a ruir em 2022, depois das sanções impostas ao ex-dono do time, Roman Abramovich. O oligarca russo foi proibido de fazer negócios no Reino Unido após a invasão da Ucrânia pelo governo de Vladimir Putin.
A empresa chegou a pedir ao Chelsea que removesse a marca das camisas e de placas publicitárias, mas o pedido foi recusado. O clube alegou, na época, que, por conta dos bloqueios das contas bancárias, não tinha dinheiro para refazer os kits.
Na temporada 2023–2024, a Infinite Athlete chegou a estampar a camisa dos Blues, mas a parceria acabou depois de um ano.
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