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Tranquilo, o Liverpool praticamente garante vaga na final da Champions

Com um placar de 2 X 0 sobre o Villarreal, os dois tentos realizados num intervalo de apenas dois minutos, os "Reds" da Terra dos Beatles agora podem, na volta, até perder pela vantagem mínima

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti


Torcedores enfunam uma gigantesca bandeira do seu Liverpool
Torcedores enfunam uma gigantesca bandeira do seu Liverpool

Convenhamos, quase impossível que se repetisse, 24 horas depois, na mesma fase semifinal da Champions League da UEFA, na temporada de 2021/2022, combate tão empolgante, tão espetacular, quanto Manchester City 4 X 3 Real Madrid. Tudo bem. Para o Liverpool e para o Villarreal, os contendores desta quarta-feira, 27 de Abril, apenas interessava abrir a sua passagem à finalíssima da competição. Ainda assim, porém, foi prazeroso o desafio realizado na Terra dos Beatles, o primeiro confronto dos dois clubes numa Champions, triunfo dos “Reds”, 2 X 0. Eis a síntese do prélio desta quarta-feira:

Luís Díaz e Sadio Mané, do Liverpool
Luís Díaz e Sadio Mané, do Liverpool

LIVERPOOL X VILLARREAL

Liverpool, Anfield Road, 54.167 lugares

Público: 51.586

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Árbitro: Szymon Marciniak (Polônia)

Gols: Estupiñan/con, Mané

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Retrospecto: 1jog = 1Liv/0emp/0Vil (2 X 0)

Curiosamente, também havia acontecido numa semifinal, mas pela Europa League de 2015/2016. o solitário duelo anterior entre os “Reds” e o “Submarino Amarelo”. Cada qual obteve uma vitória e, no placar agregado, por 3 X 1, o Liverpool eliminou o Villarreal. Infortúnio: na decisão, o time da Terra dos Beatles depararia com outro clube da Espanha, o Sevilla, e sucumbiria por 1 X 3. Atualmente o vice-líder da Premier League, um mero pontinho atrás do Manchester City, e com um cotejo atrasado a recuperar, o elenco de Juergen Klopp provinha neste mês de Abril de uma sucessão primorosa de resultados, com cinco vitórias e duas igualdades, 19 gols a 8. E, melhor, absolutamente nenhum placar com menos de dois tentos a seu favor. Basicamente um tabu complicado de se quebrar.

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O John Lennon de bronze, condecorado pelo Villarreal
O John Lennon de bronze, condecorado pelo Villarreal

Na oposição, o Villarreal de Unay Emery exibia um curioso primado: já tinha sobrevivido a 31 dos seus 37 mata-matas. Nesta edição da ChL, já havia sobrepujado poderosos como a Juventus e o Bayern. A consequência natural: cerca de 6.000 torcedores viajaram à Terra dos Beatles, gente bastante feliz que até colocou um cachecol numa estátua em tamanho natural de John Lennon, autor com Paul McCartney da canção que inspirou o apelido do Villarreal. E na etapa inicial, ousado, o “Submarino” resistiu ao assédio do Liverpool e até mesmo, em duas pontadas, chegou a assustar a zaga dos “Reds”. Emery desembarcou no intervalo com meia missão cumprida: levar um placar confortável à partida de volta.

Detalhe do tento de Sadio Mané
Detalhe do tento de Sadio Mané

No segundo tempo, todavia, bastaram dez minutos, ou na verdade só dois, para o estádio de Anfield Road explodir. Aos 53, Moahmed Salah lançou a Jordan Henderson que desferiu um cruzamento insidioso que Estupiñan desviou rumo à própria meta. Aos 55, Salah se enfiou num zigue-zague inebriante através da zaga do Villarreal e entregou a bola a Sadio Mané, que arrematou à saída de Rulli. Fim dos sonhos de Emery, que se conformaria em impedir um placar mais alentado e inviável de resgatar no seu Estadio de la Cerámica. Fundamental: invicto na fase de grupos, nas oitavas e nas quartas o Liverpool ainda não perdeu como visitante, ultrapassou a Inter de Milão por 2 X 0 e o Benfica de Lisboa por 3 X 1. Não mais existe o polêmico critério do tento qualificado, feito em viagem. No caso de uma igualdade nos pontos e no saldo de gols, se joga uma prorrogação e, eventualmente, o bingo dos penais. Ou, ao Liverpool, bastará um empate na Espanha. Ou até poderá tombar com uma desvantagem mínima no marcador. Uma tarefa inglória para o "Submarino".

A festa dos "Reds" pela quase classificação
A festa dos "Reds" pela quase classificação

O prélio da terça-feira:

MANCHESTER CITY X REAL MADRID

Manchester, Etihad Stadium, 55.097 lugares

Público: 52.517

Árbitro: István Kovács (Romênia)

Gols: De Bruyne, Gabriel Jesus, Phil Foden, Bruno Fernandes X Benzema/2/1pen, Vinícius Junior

Retrospecto: 7jog = 3Cit/2emp/2Rea (11 X 10)

De Bruyne, do City, e Benzema, do Real
De Bruyne, do City, e Benzema, do Real

Idealizada em 1955, então como a Champions Cup, em 1993 a competição trocou de nome, se amplificou e se tornou Champions League, a ChL, ou a Liga dos Campeões. Agora na 67ª edição desde que nasceu, na 30ª desde que se multiplicou, esta ChL começou em 22 de Junho de 2021 com 80 equipes de 54 das 55 federações da UEFA. A exceção: Liechtenstein, cujas sete agremiações atuam em certames da Suíça. Na atual formatação a ChL privilegiou as 26 de ranking superior enquanto as outras 54 se digladiavam em mata-matas até que restassem apenas seis. Um sorteio dividiu as 32 em oito chaves de quatro. Sobreviveram os campeões e os vices respectivos de cada Grupo, que daí disputaram as oitavas de final que redundariam nestas quartas. Da etapa de chaves até aqui houve 122 cotejos com 370 gols, a boa média de 3,03, e com 4.242.174 espectadores, a média de 34.772. A decisão, em jogo único, está programada para 28 de Maio, um sábado, no Stade de France, em Paris.

A taça da Champions League
A taça da Champions League

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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