Pan, 5/8, do Vôlei e do Handebol, as "Não-Personagens do Dia" em Lima
Lamentáveis, desconjuntadas, as seleções masculinas desses dois esportes se consolam no bronze e agora tentam vagas no Japão de 2020
Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Respectivamente vitoriosas sobre o México (32 X 20) e sobre o Chile (3 X 0), neste Pan de Lima/2019 duas das seleções masculinas do Brasil, aquelas do Handebol e do Voleibol, conseguiram depositar, no baú das medalhas do País, um par desenxabido de prêmios de bronze. Por isso, pelo desalento da anti-conquista, recebem uma simbólica lembrança dos seus resultados pífios: com enorme tristeza eu aqui as denomino de as “Minhas Não-Personagens do Dia”.

Porque o time A precisa se empenhar, entre 9 e 11 desta semana, em Varna, Bulgária, no torneio Pré-Olímpico do Voleibol, disputou o Pan com um sofrível elenco B. Levou uma surra de Cuba (0 X 3) na fase das semifinais e, um alívio, bateu o Chile (3 X 0) na luta pelo terceiro lugar. Convenhamos: o Vôlei masculino do País é tão superior aos seus adversários de continente que até um elenco de categoria B tinha a obrigação de abiscoitar o ouro.

Idem no Handebol dos rapazes, impactado nas semifinais pelo Chile (29 X 32), derrota absolutamente impensável em condições ideais de pressão e temperatura. Ainda bem que sobrepujou o México, 32 X 20, na briga pela terceira posição. E fique claro que o treinador Washington Nunes levou a Lima o melhor elenco disponível, depois de dois meses de meticulosa preparação. Foi tão lastimável a sua performance que diversos jogadores, envergonhados, não se furtaram às confissões de culpa nas suas chamadas "mídias sociais".

Enquanto isso, ao superar a Argentina, sossegadamente, na decisão, por 30 X 21, a seleção das moças acumulou o sexto título consecutivo no Handebol. Enquanto isso, sempre sob o comando do eterno Zé Roberto Guimarães, as garotas do Vôlei, já classificadas aos Jogos do Japão, em 2020, nesta quarta, dia 7, iniciam a sua aventura no Pan de Lima. Poupadas algumas titulares da seleção do respectivo Pré-Olímpico, Zé Roberto pretende testar várias jovens que, talvez, logo se tornem as suas estrelas da continuidade e do futuro.
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