Nas vésperas do Catar/2022, uma obra exemplar sobre os Mundiais
Em "O Livro de Ouro das Copas", o curitibano Lycio Vellozo Ribas, jornalista desde 1998, relata em textos, tabelas, estatísticas, gráficos, ilustrações, tudo que aconteceu desde o Uruguai/1930.
Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti
![](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/CGAASJZ2R5PUNGROR45HYNCDWU.jpg?auth=374f4ca889608fe9fc8d3b4ebf0bebadc49540f9310502163c4830327ea67a95&width=677&height=677)
Quando Lycio Vellozo Ribas nasceu, em Curitiba, num dia de Agosto de 1972, eu mal acabara de completar, horas antes, 28 anos de idade, quase cinco de Jornalismo. Na Sicília, a terra dos meus ancestrais, se diz que coincidências não existem: as coisas colidem. E foi mesmo impactado que recebi seu “O Livro de Ouro das Copas”, lançado pela Faro Editorial, um trabalho belíssimo, precioso, de capa dura, que chega às lojas por apenas R$ 129,00.
![Lycio Vellozo Ribas](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/OOZ4PI2RHFN77JLNCYBSFAAUTU.jpg?auth=f2143e9d7021ef9d9e05ae6c6d163d6ae42962cb05a08be103c597e03974523e&width=677&height=677)
Uso o advérbio conscientemente. Pela qualidade gráfica e pela quantidade absurda de informações, o empenho de Lycio não tem preço. Acumula os resultados de pesquisas que começou a garimpar em 2004, que pôde consolidar em 2010 e que, desde então, obviamente, mais e mais se adicionaram ao original. E não se trata somente de textos e de estatísticas. O trabalho exibe centenas de ilustrações, de desenhos com os rostos dos jogadores, com os uniformes das seleções, e mais escudos, distintivos, bandeiras, que o próprio Lycio traçou e coloriu, um resultado espetacular. Como apoio, exclusivamente, o da sua esposa Rachel. Na produção final, o solerte casal e a Faro consumiram dez meses.
![Uma das páginas do "Livro de Ouro"](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/2CSPGHGEGBMSFEXYGKI7TQFOOM.jpg?auth=6a5d3b880e41964c35adef99975f5cb4910ced1d80dc9e7b6553ed11215b4c75&width=677&height=677)
Graduado em Publicidade e em Jornalismo, um profissional especializado em esportes desde 1998, quando acompanhou a Copa da França pelo “Jornal do Estado”, hoje “Bem Paraná”, ele então já dispunha de um precioso material de base. Tinha principiado a sua coleta em 1982, ainda meninote, como conseqüência da amargura da eliminação do Brasil pela “Azzurra” de Paolo Rossi & Cia. Aliás, chamar de coleta é muito pouco. O livro ostenta as fichas técnicas de todos os cotejos a partir do Uruguai/1930. Fichas enriquecidas, ainda, por descrições do desenrolar de cada evento, com o máximo de destaque para polêmicas do tipo “entrou ou não entrou a bola que deu o título à Inglaterra na final de 1966 contra a Alemanha, numa complexa prorrogação.” Cá entre nós, eu acho que não entrou...
![Detalhe de uma das seleções criadas pelo autor](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/PIAAK4U3PNOKNKFTZVB2IWHPZU.jpg?auth=34deee80aaccf8d7616638a7e1a0e042e547fbd2b31c608ce25d12349a46d75c&width=677&height=677)
E Lycio relembra os prélios de antologia, como aquele dos radicais, dolorosos 7 X 1 da Alemanha sobre o Brasil em 2014. Alinhava recordes, explica esquemas táticos, escala duas dezenas de seleções curiosíssimas, dos bigodudos àquelas dos apelidos vários ou dos craques com menos altura, de Maradona a Romário. Ou a dos galãs, a dos astros sem troféus, ou inclusive dos, digamos, peculiares, como o neerlandês/holandês Johan Cruijff que, creia, até seus dez de idade, para andar, necessitou envergar aparelhos ortopédicos. É impossível, enfim, delinear todo o tamanho do tesouro robusto que Lycio propõe a seu leitor. Mesmo eu, que escrevi três livros sobre os Mundiais, enfatizo a minha admiração.
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