Chiefs, Patriots, Saints e Rams, os finalistas desta NFL de 2018/19

Kansas City Chiefs versus New England Patriots. E New Orleans Saints versus Los Angeles Rams. Com esses duelos, programados para o domingo, dia 20 de Janeiro de 2019, depois das 264 partidas que se desenrolaram desde 6 de Setembro de 2018, acontecerão as definições dos vencedores da American e da National Conference, as duas subdivisões da NFL, a National Football League, entidade que manda no esporte da bola oval nos Estados Unidos. Em 4 de Fevereiro de 2018, em Minneapolis, o placar de 41 X 33 garantiu aos Eagles de Nick Foles o título de 2017, apesar do então favoritismo absoluto dos Patriots e do seu legendário “quarterback” Tom Brady.

Com 32 times na sua organização, a NFL ostenta 16 na American e outros 16 na National. No dia 3 de Fevereiro, os respectivos sobreviventes, Chiefs ou Patriots, Saints ou Rams, se defrontarão no Mercedes-Benz Stadium de Atlanta para a decisão do Superbowl 53 e a consagração do elenco que, por lá, de maneira nada humilde, abusada, receberá o epíteto de “World Champions", ou “Campeões do Mundo”. O troféu carrega o nome de Vince Lombardi (1913-1970), um histórico treinador dos Green Bay Packers, os vencedores do Superbowl em 15 de Janeiro de 1967 mas relativo à temporada de 1966.

Eis de que forma os quatro se qualificaram:

AMERICAN CONFERENCE

Kansas City Chiefs 31 X 13 Indianapolis Colts

Uma pugna unilateral. Principalmente graças à majestosa atuação do “quarterback” Patrick Mahones, nascido em 17 de Setembro de 1995, o mais jovem ganhador de um combate de Playoff em toda a história da NFL. Estreante, como profissional, em 2017, e participante, então, de um único prélio, em 2018 Mahones obteve o posto de titular e fulgurou ao combinar, engenhosamente, os passes pelo alto e as corridas pelo chão. Ironia: padeceu bastante, do outro lado, o “kicker”, um chutador, Adam Vinatieri, 46 de idade, 26 certames, o mais velho em atividade no seu esporte. Depois de 97 acertos em 97 tentativas, Vinatieri desperdiçou o seu primeiro “extra point” num Playoff. E ainda fracassou, inusitadamente, ao errar um “field goal” de três pontos, a meras 26 jardas da meta. Antes, em pós-temporada, ele também tinha 100% de acertos em distância tão curta, 14/14.

New England Patriots 41 X 28 Los Angeles Chargers

À parte a barulheira infernal dos torcedores no Gillette Stadium de Foxborough, nas imediações de Boston, a sede dos Patriots, também as estatísticas apontavam para um triunfo do elenco dirigido por Bill Belichick. Desde que se tornou o treinador do time, em 2000, os Patriots preservavam uma invencibilidade de 58 partidas quando mantinham uma vantagem de 7 pontos ao se encerrar o primeiro quarto de qualquer jogo. E o primeiro quarto diante dos Chargers acabou 14 X 7. Melhor, o primeiro tempo acabou 35 X 7. Destaque primordial: o calouro Sony Michel, “running back” de 23 de idade, com três “touchdowns” logo na sua estréia em Playoff. Claro que o restante da peleja não passou do protocolo. Tom Brady, aos 41, prossegue célere na caça do seu sétimo título, um primado de fato primoroso.

NATIONAL CONFERENCE

Los Angeles Rams 30 X 22 Dallas Cowboys

C. J. Anderson carregou a bola em 23 oportunidades, um total de 123 jardas e a média bastante boa de 5,3. Mesmo com menos corridas, 16, e um volume um pouco menor, 115 jardas, Todd Gurley obteve a média superior de 7,2. Na verdade, com o global de 273 jardas amealhadas pelo chão, os Rams estabeleceram um novo recorde em toda a sua história em presenças de Playoff e em seus já 82 anos de Futebol Americano. Mais. O seu “quarterback” Jared Goff, 24 de idade, um profissional em Los Angeles desde 2016, titular desde 2017, ainda passou para 186 jardas e armou os três “touchdowns” do time, dois de Anderson e um de Gurley. Greg Zuerlein completou o resultado com três “field goals”. Os Cowboys se iludiram logo no início da porfia quando fizeram 7 X 0. Daí os Rams fecharam a primeira etapa com 20 X 7 e não mais se preocuparam com uma reviravolta eventual.

New Orleans Saints 20 X 14 Philadelphia Eagles

Uma ameaça cabalística aterrorizou os Saints, donos da casa, com menos de 5’ de jogo. Ao receber de Nick Foles um lançamento de 37 metros, Jordan Matthews registrou um “touchdown”, enriquecido pelo “extra point” de Jake Elliott. Nas sete partidas anteriores desta pós-temporada da NFL, havia obtido o sucesso o time que colocara 7 X 0 no placar. E os Eagles ainda duplicariam esse resultado depois de um “touchdown” dele, Foles, 14 X 0. Do outro lado, porém, existia um certo Drew Brees, o condutor dos Saints ao título de 2009/10, a celebrar os 40 de idade no próximo dia 15, terça-feira. E os donos da casa fecharam a etapa inaugural com um marcador viável, 10 X 14.

Enfim, nos 30’ derradeiros, apesar da absurda tonelada de infrações que os seus atacantes cometeram, graças à firmeza de Brees e, principalmente, graças à velocidade e à agilidade do recebedor Michael Thomas, 25 de idade, e de Alvin Kamara, 23, um “running back” de pai norte-americano e de mãe liberiana, os Saints quebraram o tabu com uma virada de enciclopédia, 20 X 14. Curiosidade: desembarcaram nas batalhas cruciais da American Conference e da National Conference precisamente os quatro melhores, em cada qual, na temporada regular. Os quatro que, por isso, tiveram o privilégio de descansar uma semana enquanto os outros brigavam.

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