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Calcio, já na última rodada, um empate fará do Milan o campeão

Tem dois pontos de vantagem sobre a Inter e leva vantagem no confronto direto. E em 119 edições do Nazionale só seis vezes o segundo colocado revirou a classificação na jornada derradeira                                                 

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti


Milan X Inter, o "Diavolo" contra a "Biscione"
Milan X Inter, o "Diavolo" contra a "Biscione"

Resumo singelo da situação do Campeonato Italiano de 2021/2022. Resta uma rodada, a 37ª de um total de 38, com os cotejos derradeiros a se realizarem no domingo agora, dia 22 de maio. Líder o Milan, nos 83 pontos, com a sua rivalérrima Internazionale na segunda colocação, nos 81. O “Diavolo” visita o Sassuolo, 50 pontos, time de ataque excelente mas de defesa esburacada, 64 tentos a 63. E a “Biscione”, serpente mitológica da Lombardia, recebe a Sampdoria, 36 pontos, liberada por um triz da queda para a Série B. Imprevidente tentar qualquer especulação. De todo modo, ao Milan basta um empate. No caso de uma igualdade final nos pontos, o “Diavolo” abiscoitará o “Scudetto” pelo critério do confronto direto: um resultado de 1 x 1 como o mandante e o placar de 2 x 1 como o visitante.

O "Rossonero" versus a "Nerazzurra"
O "Rossonero" versus a "Nerazzurra"

Desde que o Calcio instituiu, em 1929, o Campeonato de turno e returno, por pontos corridos, nas suas 119 edições anteriores apenas em 28 ocasiões um título se decidiu na

última “giornata”. Só em seis houve a reviravolta, com o time do segundo posto a superar o primeiro da tabela. E, em quatro, a façanha coube à Juventus; em outra, à Lazio de Roma. Milan e Inter apenas numa vez desembarcaram com chances no desfecho do certame. E isso ocorreu bem, mas bem lá atrás, na já superlongínqua “stagione” de 1964/1965.

Jair da Costa, da Inter
Jair da Costa, da Inter

Do “Nazionale” de então participavam 18 agremiações, e não 20, como atualmente. A rodada 34 aconteceu em 2 de junho. A Inter ostentava 53 pontos e o Milan tinha 51. Com o brasileiro Jair da Costa, um ponta-direita, ex-Portuguesa/SP e ex-seleção campeã do mundo na Copa do Chile/1962, a “Biscione” empatou com o Torino, 2 x 2. O “Diavolo”, com Amarildo, ponta de lança, ex-Botafogo, também da mesma seleção, caiu no seu San Siro diante do Cagliari, 1 x 2. E a Inter abocanhou o seu “Scudetto” de número nove. Agora, em 2020/2021, levou o 19º. Caso reprise o seu sucesso com o vigésimo galardão, terá direito a bordar a segunda estrela nos seus uniformes. O Milan busca o laurel de número 19.

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Amarildo, do Milan
Amarildo, do Milan

Com Stefano Pioli na sua coordenação, o “Rossonero” foi o líder solitário na rodada 16, daí na 25 e na 26, para enfim reassumir o topo da classificação da 28 até aqui. E a “Nerazzurra”, com Simone Inzaghi na sua “panchina”, mandou na tabela, isoladamente, entre a 17 e a 24. Ambas as agremiações se exibiram de maneira equivalente nas suas quatro partidas mais recentes, quatro vitórias seguidas, a “Biscione” superior na ofensiva, 13 x 6 nos gols contra os 8 x 2 do “Diavolo”. A Inter, até aqui, mostra o ataque mais positivo do certame, 81 tentos para os 63 do Milan. Que apresenta uma defesa um pouquinho melhor, 31 x 32.

A falha de Radu, que pode ter impedido o bi da Inter
A falha de Radu, que pode ter impedido o bi da Inter

Uma peleja, entretanto, por um bom tempo incomodará Inzaghi e os seus pupilos no caso de a Inter não alcançar o seu bi e o seu vigésimo “Scudetto” neste “Nazionale”. Programada para o dia 6 de janeiro, em Bolonha, contra o time de um ex, o treinador Sinisa Mihajlovic, e suspensa porque a Covid-19 assolou o elenco “Rossoblu”, acabou realizada em 27 de abril depois de a “Biscione” insistir, inutilmente, em capturar os três pontos na Justiça. Claro, um castigo, na recuperação em campo o Bologna ganhou, 2 x 1, numa falha brutal do arqueiro Radu, que tentou um drible em Sansone dentro da sua pequena área. Fatais três pontos. A Inter estaria com 84 e não teria que torcer pelo quase impossível, um tropeção do Milan em Sassuolo. O futebol se pratica e se julga na bola, convenhamos, e não nos tribunais.

Stefano Pioli e Simone Inzaghi, Milan X Inter
Stefano Pioli e Simone Inzaghi, Milan X Inter

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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