A Inter apenas empaca no 1 X 0 e o Tottenham levanta a taça da ICC

Não passou mesmo de uma gigantesca ilusão imaginar que a Internazionale de Milão pudesse bater o Atlético de Madrid por quatro gols de diferença, dentro do campo do inimigo, o Wanda Metropolitan da capital da Espanha, e assim abiscoitar o troféu da sexta edição da International Champions Cup, competição de pré-temporada que a Record News exibiu, ao vivo desde 20/07.

No combate, acontecido neste sábado, 11 de Agosto, a “Biscione” da Lombardia empacou no placar mínimo, 1 X 1. Desta vez, o Futebol não se provou uma caixinha de surpresas. E ficou com o título o Tottenham de Londres que, ineditamente, inscreveu o seu nome na antologia da contenda, depois dos sucessos do Real Madrid (2013), do Manchester United (2014), do PSG (2015 e 2016) e do Barcelona (2017).

Distribuída por 15 cidades dos EUA, por 7 da Europa e mais Singapura, a ICC congregou 18 clubes, 4 da Itália e 3 da Espanha, 1 de Portugal, 6 da Inglaterra, 2 da França e 2 da Alemanha. Numa formatação peculiar, com apenas 27 partidas, a cada time coube participar de 3 pelejas. Ao vencedor, os 3 pontos de praxe. No caso de igualdade em qualquer cotejo, o regulamento determinou que a decisão surgisse da disputa de penais, com 2 pontos ao ganhador e o restante, mero prêmio de consolação, ao perdedor.

A soma dos pontos, numa tabela geral de classificação, definiu, nesta rodada derradeira, o conquistador da taça. Mantinha-se na ponta o Tottenham da Inglaterra, com 7 pontos e um saldo de 4 gols. A Inter somava 4 pontos com o saldo de um tento. O Atlético, já sem qualquer possibilidade, meros 2 pontos, apenas usou o jogo como aquecimento para a batalha pela Supercopa da Espanha, contra o Real, o seu rivalérrimo eterno, agora dia 12.

Brotou alguma esperançazinha aos 31’ quando o ganês Kwadko Asamoah esticou um chutão desde a sua lateral esquerda e, do outro lado, quase na área pequena, num voleio magnífico, o argentino Lautaro Martinez, a maior promessa da atual “Biscione”, realizou 1 X 0. A fantasia cresceu um tico aos 43’ quando, graças à uma notificação do VAR, o árbitro de vídeo, na sua estreia na ICC, aquele do gramado, Alejandro Martínez, pelo impedimento de outro platino, Ángel Correa, anulou o eventual tento do empate.

Por volta dos 60’, todavia, paralelamente, Diego Simeone e Luciano Spalletti, os treinadores do Atlético e da Inter, começaram a poupar os seus atletas e as substituições se multiplicaram. Spalletti se conformou com a monumental inviabilidade da sua missão. Simeone concedeu alguma minutagem a Antoine Griezmann, o craque da seleção da França na Copa da Rússia. Inutilmente, apesar do esforço denodado do recente campeão do planeta. A “Biscione”, serpente mitológica, porém, continua sem o prazer de um galardão qualquer desde 2011. Pois é. Pena, "Biscione", faz muito, muito tempo...

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