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A Argentina destrói a Itália, 3 X 0, e arrebata a "Finalissima" de 2022

Um jogo absolutamente unilateral, em que inexistiu uma "Azzurra". E nesta mesma quarta-feira, dia 1º de Junho, pelos playoffs das Eliminatórias do Catar, a Ucrânia, emocionante, ganhou da Escócia.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti


O momento do primeiro gol da "Albiceleste", Lautaro Martínez
O momento do primeiro gol da "Albiceleste", Lautaro Martínez

Antes de disputar a “Finalissima” desta quarta-feira, dia 1º de Junho de 2022, a Argentina havia participado de seis partidas no templo sagrado do Futebol, Wembley, e todas contra a Inglaterra – sem vitória, três empates e três derrotas. Em sete combates, a Itália dispunha de um currículo melhor – zero insucesso, dois triunfos e cinco igualdades. Isso com um colorido adicional. Em duas das igualdades, ambas na Eurocopa de 2020, e ambas por 1 X 1, ganhou no bingo dos penais: numa das semis contra a Espanha; na decisão exatamente contra o “English Team”. Ou, dois tabus a se quebrarem, porque a Argentina carregava uma preciosa invencibilidade, 31 jogos, desde Julho de 2019. A “Albiceleste” não apenas obteve a sua vitória em Wembley como ainda ampliou a sua invencibilidade aos 32 combates.

Homenagem à Argentina na capa do Twitter da UEFA
Homenagem à Argentina na capa do Twitter da UEFA

Uma idealização conjunta da Conmebol e da UEFA, as entidades que administram o Ludopédio no Novo Mundo e no Velho Continente, a “Finalíssima” já foi chamada de Copa Artemio Franchi, um cartola antológico da Bota e presidente da UEFA entre 1973 e 1983. Teve uma edição inicial em 1985, quando a França sobrepujou o Uruguai, na sua Paris, por 2 X 0. Aconteceu, daí, um inexplicado adormecimento até sua reaparição, em 1993, em Mar del Plata, na Argentina, quando a anfitriã empacou no 1 X 1 com a Dinamarca mas abocanhou a taça numa loteria de penais, 5 X 4. As duas entidades, todavia, garantem que não mais ocorrerão interrupções, tanto que firmaram um protocolo de unidade com o prazo mínimo até 2028 mas com uma cláusula que promete extensão e durabilidade.

Eis como decorreu esta terceira edição da “Finalissima”:

Outro ângulo do tento de Lautaro, Argentina 1 X 0
Outro ângulo do tento de Lautaro, Argentina 1 X 0

ITALIA 3 X 0 ARGENTINA

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Londres, Inglaterra, Wembley Stadium

Árbitro: Piero Maza (Chile)

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Gols: Lautaro Martínez, Di Maria, Dybala

Era insignificante a folga da “Squadra Azzurra” sobre a “Albiceleste” nos seus confrontos diretos: em 15 cotejos, seis triunfos a cinco, 22 tentos a 15. E agora acabou. Por 28’ o elenco basicamente titular da Argentina dominou o time improvisado da Italia, mera mescla de veteranos dignos de uma honraria e jovens na caça de algum espaço. Então, Bernardeschi entregou uma pelota dominada na sua intermediária, Leo Messi saçaricou impune através do flanco esquerdo, sem que Di Lorenzo o contivesse, cruzou para dentro da área pequena da “Azzurra” e Lautaro Martínez escorou, 1 X 0. E a “Albiceleste”, arrasadora, feroz, ainda duplicaria antes mesmo do intervalo, num lançamento de Lautaro a Di Maria, que apenas encobriu, de maneira elegantérrima, a saída do arqueiro Gigi Donnarumma.

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Detalhe do gol de Di Maria, Argentina 2 X 0
Detalhe do gol de Di Maria, Argentina 2 X 0

Um marcador justíssimo naquela altura da “Finalissima”. Ironia: a Itália estreava uma camisa nova, projetada para a Copa do Catar, já a segunda consecutiva da qual estará ausente. Muito pior, a etapa derradeira exibiu um quase-massacre, apenas minimizado, numericamente, pela meia-dúzia de intervenções espetaculares de Donnarumma. Inexistiu a “Azzurra” em Wembley. E ainda concedeu o terceiro gol à Argentina, nos acréscimos, incrível, Paolo Dybala, que atua na Bota faz uma década. Lionel Scaloni, o treinador dos platinos, viajará feliz ao Catar. Roberto Mancini, seu rival nos peninsulares, enfrentará uma trabalheira com certeza gigantesca até construir um novo time para a Eurocopa/2024.

Neste 1º de Junho um único prélio inaugurou a Nations League/2022-2023. Sua ficha:

No idioma da Polônia, a sua ótima estreia na Nations League
No idioma da Polônia, a sua ótima estreia na Nations League

DIVISÃO A

Grupo 4

Bélgica, Neerlândia (ex-Holanda), Polônia, Gales

POLÔNIA 2 X 1 GALES

Wroclaw, Stadion Wroclaw

Árbitro: Rade Obrenovic (Eslovênia)

Gols: Kaminski, Swiderski X Jonny Williams

A emocionante apresentação da Ucrânia em Glasgow, todos os jogadores envoltos na bandeira
A emocionante apresentação da Ucrânia em Glasgow, todos os jogadores envoltos na bandeira

Oficialmente, a Nations deverá principiar nesta quinta-feira, dia 2. A porfia de Wroclaw, porém, foi antecipada para permitir ao time de Gales um tempo maior de repouso. Seu elenco, afinal, ainda briga pela última vaga da Europa na Copa do Catar, pugna crucial no próximo domingo, dia 5. Sua adversária saiu, neste dia 1º, da porfia Escócia 1 X 3 Ucrânia, pela fase de playoffs das Eliminatórias da UEFA. Prevista para 24 de Março, foi logicamente adiada como conseqüência da agressão militarista da Rússia à Ucrânia. Eis a sua ficha:

Detalhe do gol de Yaremchuk, em Escócia 1 X 3 Ucrânia
Detalhe do gol de Yaremchuk, em Escócia 1 X 3 Ucrânia

ESCÓCIA 1 X 3 UCRÂNIA

Glasgow, Escócia, Hampden Park

Árbitro: Danny Makkelie (Neerlândia, a ex-Holanda)

Gols: McGregor X Yarmolenko, Yaremchuk, Dovbyk

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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