O Talibã, grupo que assumiu o poder no Afeganistão em agosto e segue perseguindo mulheres, decapitou a jogadora de vôlei da seleção juvenil do Afeganistão Mahjubin Hakimi
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De acordo com relatos do técnico da atleta ao jornal 'The Persian Independent', Mahjubin foi morta pelos jihadistas no início de outubro, mas o caso foi divulgado recentemente por 'questões de segurança'
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Mahjubin Hakimi era uma das principais jogadoras da equipe municipal de Cabul, capital do Afeganistão. Há poucos dias, as fotos foram parar nas redes sociais e mostravam, de acordo com o portal britânico 'Daily Mail', o que parece ser o corpo da jogadora de vôlei
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Não é a primeira vez que o Talibã é relacionado à morte de jogadoras de vôlei. Em setembro, Zahra Fayazi, técnica e ex-jogadora da seleção afegã, relatou à "BBC" que uma atleta foi morta e outras dezenas estavam escondidas esperando o momento de fuga
EPA/JALIL REZAYEE
Ainda segundo o 'The Persian Independent', a atleta foi decapitada por praticar esportes sem o hijab (véu que cobre o rosto das mulheres) e por ser de origem Hazara, povo da Mongólia perseguido pelo Talibã
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"Todas as jogadoras do time de vôlei e o resto das atletas femininas estão em uma situação ruim. Estão desesperadas e com medo. Elas foram forçadas a fugir e viver em lugares desconhecidos", relatou o treinador, que usou pseudônimo de Suraya Afzali, ao Independent
EFE/EPA/STRINGER
O técnico ainda contou que, desde agosto, apenas duas jogadoras conseguiram deixar o Afeganistão. Recentemente, a porta-bandeira do país nas Olimpíadas do Rio e de Tóquio, Kamia Yousufi, conseguiu fugir do país. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Comitê Olímpico do Afeganistão, Aref Peyman
EFE/EPA/SHAHZAIB AKBER
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