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Lucas Pereira - Blogs

Troféu da Champions League ficou em boas mãos

Liverpool se impôe diante de um apático Tottenham, em final que ficou devendo

Lucas Pereira|Do R7 e Lucas Pereira

O craque egípcio Mohamed Salah foi um dos melhores em campo
O craque egípcio Mohamed Salah foi um dos melhores em campo

Foi só eu que achei, ou o principal jogo do ano foi bem monótono?

A final da Champions não foi aquela decisão que todos esperavam.

De um lado o Liverpool, que deu a sorte de fazer um gol logo no início.

Diga-se de passagem com um pênalti que realmente aconteceu. Sissoko mudou a trajetória da bola com o braço. Foi bem nítido.


Do outro, o apenas esforçado Tottenham, que se mostrou pouquíssimo inspirado durante os 90 minutos.

O primeiro tempo então, foi lamentável. Os Spurs não conseguiram levar nenhum perigo ao gol do Alisson.


No segundo tempo eles foram pra cima, mas de forma desorganizada.

Me surpreendi positivamente com a atuação do Harry Kane, que estava há um bom tempo sem jogar, mas mesmo assim aguentou o jogo inteiro e foi o cara que mais brigou lá na frente.


Mesmo assim, a falta de ritmo de jogo o atrapalhou.

O Liverpool também tinha um atacante sem ritmo de jogo.

Firmino demonstrou claramente que atuou no sacrifício.

Visivelmente lento e perdido em campo, não foi aquele atacante perigoso que costumamos ver.

Sorte da equipe comandada pelo Jurgen Klopp, que Salah estava em um dia inspirado e conseguia dar muito trabalho à defesa adversária.

No segundo tempo, vimos um Liverpool mais bem organizado e explorando os espaços deixados pelo rival.

A equipe mereceu fazer o segundo gol e conquistar o título, na segunda final consecutiva.

Só não entendi porque o Mauricio Pochetino, argentino que treina o Tottenham, deixou o Lucas Moura no banco de reservas.

Ele foi o herói da classificação para a decisão. Acabou com o jogo contra o Ajax.

Não podia ter entrado somente aos 20 minutos do segundo tempo.

Principalmente com a equipe precisando fazer pelo menos um gol desde os primeiros minutos, depois do gol que sofreu.

Mas, se eu fosse o Lucas Moura, entraria comendo a bola, para provar que o treinador estava errado.

Não foi o que aconteceu.

Ele entrou apático, se escondendo lá no meio da defesa do liverpool. Parecia que não acreditava mais numa virada.

Os companheiros de time, por sua vez, pouco o procuravam ou passavam a bola pra ele.

Me deu a impressão que ele não tem um bom ambiente no clube.

E não me venham falar que ele não pode jogar junto com o Kane e o Son.

Do jeito que o time precisava ser ofensivo, dava pra colocar os três juntos sim.

De qualquer maneira, a orelhuda ficou em boas mãos.

Sem dúvida, o Liverpool é mais time.

Até a próxima.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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