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Atletismo brasileiro ressurge das cinzas

Revezamento masculino conquista o ouro no Japão, encarando as melhores equipes do mundo

Lucas Pereira|Do R7 e Lucas Pereira

Paulo André fechou o revezamento para o Brasil
Paulo André fechou o revezamento para o Brasil

Todos nós brasileiros ficamos muito felizes com o resultado do Campeonato Mundial de revezamentos, que foi disputado em Yokohama, no Japão.

A medalha de ouro do quarteto do Brasil no 4x100 metros, formado por Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Derick de Souza e Paulo André, deve ser muito comemorada mesmo.

Afinal de contas, faz muito tempo que o atletismo brasileiro não vive um momento de alegria como esse.

Derrotamos Estados Unidos, Grâ-Bretanha e ficamos no lugar mais alto do pódio.


Vale lembrar que o Brasil tem tradição nos revezamentos masculinos. Ganhou uma prata nos Jogos de Sydney 2000, além de um terceiro lugar no Mundial de Sevilla em 2009. Sem falar no bronze em Pequim 2008, herdado depois do doping da Jamaica.

O resultado, coloca o nosso revezamento como um dos candidatos ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio no ano que vem.


Enfim uma notícia boa para o atletismo brasileiro, que vem sofrendo com crise financeira e política. 

A Confederação teve inclusive Presidente renunciando no ano passado, por conta de denúncias.


Sem falar no grande número de equipes tradicionais, que simplesmente encerraram suas atividades.

Não tenho dúvidas de que a modalidade passa pela maior crise da sua história. Os resultados abaixo do esperado das últimas competições ilustram bem esse momento.

Mas, na minha visão, esse título em Yokohama serve apenas como um termômetro do que está por vir. Temos que olhar pra frente e continuar surpreendendo os adversários.

Importante dizer que esse Mundial de revezamento que aconteceu no Japão, não é o Campeonato Mundial de Atletismo, que só vai acontecer em setembro, em Doha, no Catar.

Até lá os principais revezamentos do mundo, como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Japão, França e Jamaica, já vão ficar de olho nos nossos atletas.

Se os bons resultados continuarem acontecendo no Pan de Lima e no Mundial de Doha, podemos sim ficar sonhando com uma medalha olímpica no ano que vem.

Até a próxima.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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