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Futebol americano no Brasil: conheça as modalidades disputadas no país

Na grama ou na areia, com tackle ou flags, brasileiros dão um jeitinho para fazer a bola oval voar

Jarda por Jarda|Lucas FerreiraOpens in new window

Seleção brasileira de futebol americano em partida pelo Sul-Americano 2023 Reprodução Instagram/CBFA Oficial/Chiarini Jr

Quem acompanha a NFL está acostumado a ver 22 jogadores em campo, munidos de capacete e shoulder pads (as famosas ombreiras) em uma intensa disputa por cada jarda em busca do touchdown. Aqueles que são verdadeiros entusiastas do esporte, também ficam de olho no flag football — variação do futebol americano que estará presente nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

No Brasil, por sua vez, além destas modalidades tradicionais, a criatividade e o amor pelo esporte fizeram com que outras formas de se praticar o futebol americano fossem criadas. Neste texto do Jarda por Jarda, vamos falar de quatro tipos de FA disputados em nossas terras.

Full-pad

Formato mais conhecido, o full-pad 11 contra 11 é a forma de disputa que estamos acostumados a ver na NFL. Os jogadores utilizam capacetes, shoulder pads, calça acolchoada e, claro, chuteiras.

No Brasil, as regras utilizadas são as do futebol americano universitário dos Estados Unidos, e não da NFL. A diferença são poucas, como a administração do tempo de jogo, as faltas e os parâmetros para considerar uma recepção válida ou não.


Carioca Bowl é realizado desde o início dos anos 2000 Reprodução Instagram/Carioca Bowl

No-pad

No final dos anos 1990 e início dos anos 2000, a NFL começou a ser transmitida com maior frequência no Brasil. Como consequência, os fãs da liga decidiram praticar o esporte mesmo sem os equipamentos de proteção, que não possuíam produção no país e eram de difícil importação. Para o formato, se deu o nome no-pad.

Utilizando também as regras do futebol americano universitário, com algumas adaptações, a modalidade ficou eternizada no tradicional torneio estadual Carioca Bowl, disputado nas areias das praias do Rio de Janeiro.


Seleção brasileira feminina de flag football terminou o último mundial em 4º lugar Reprodução Instagram/CBFA e Yan Barros

Flag 5x5

Modalidade olímpica, o flag 5x5, como o próprio nome já diz, tem cinco atletas de cada lado. Diferente do tradicional futebol americano, a modalidade preza pela ausência de contato entre os jogadores. Ou seja, ao invés de derrubar o portador da bola para parar a jogada, um atleta de flag deve retirar uma fita que fica na cintura do adversário.

Neste formato, o campo tem 70 jardas de comprimento (contando as end zones) e 25 jardas de largura. Diferente da NFL, onde você tem quatro chances para andar 10 jardas, no Flag 5x5 é necessário marchar 20 jardas em quatro tentativas para atravessar metade do campo e renovar as descidas.


Partida entre o São Carlos Bulldogs e Guarani Indians no Paulista de Flag 8x8 Reprodução Instagram/Alfa League 8x8 e São Carlos Bullgdogs

Flag 8x8

Certamente a modalidade mais polêmica da lista, o flag 8x8 é uma grande mistura entre o futebol americano tradicional e o flag football. Este formato é amplamente difundido em São Paulo, em especial entre as universidades do estado.

Apesar da ausência de tackle, o 8x8 conta com kickoff, punt e até field goal. Diferente do flag olímpico, nesta modalidade é permitido os empurrões entre os jogadores de linha ofensiva e defensiva.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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