Eagles minimizam polêmica sobre segurança no Brasil: ‘Desde que chegamos aqui, tudo tem sido classe A’

Philadelphia Eagles e Green Bay Packers se enfrentam nesta sexta-feira (6) na Arena Corinthians, em São Paulo, porém um dos assuntos principais da coletiva da equipe da Filadélfia não foi a partida, mas sim comentários dos jogadores da franquia sobre a segurança do Brasil.

O primeiro a conceder entrevista coletiva foi o técnico dos Eagles, Nick Sirianni, que colocou panos quentes no assunto ao dizer que foi bem recebido no Brasil e que está encantado com a hospitalidade no país.

“Desde que chegamos aqui, tudo tem sido classe A. A recepção, as pessoas no hotel, os vestiários. Sabemos como este país é apaixonado por esportes, então estamos animados de estar aqui”, destacou Sirianni, e completou: “Estamos aqui para fazer nosso trabalho, não vir aqui e dar voltas pela cidade. Nosso trabalho é jogar contra um bom oponente como o Green Bay Packers.”

Apesar de ser mandante da partida, os Eagles jogarão a milhares de quilômetros da Filadélfia. Para Sirianni, todavia, é preciso manter a preparação para a partida como se fosse igual a um jogo em casa ou em qualquer outra cidade dos EUA.

“O que a gente tenta fazer é manter tudo o mais parecido possível onde a gente estiver jogando”, explicou o treinador dos Eagles. “Como a gente lida com os nossos negócios na Filadélfia tem que ser a mesma maneira que lidamos com os negócios aqui e em qualquer cidade que a gente for. Nossa preocupação aqui é fazer o nosso trabalho, ganhar um jogo de futebol americano. Esta é a nossa missão.”

Sirianni também deu instruções para a torcida sobre o que fazer na arquibancada ao longo da partida. Diferentemente do futebol, os jogadores de ataque precisam de silêncio para se comunicar antes das jogadas, fazendo com que qualquer manifestação de som da torcida atrapalhe sua execução.

“Estamos muito animados de estar aqui, torcida do Brasil. Não esqueçam de ser o mais barulhenta possível quando os Packers estiverem com a bola. Quando os Eagles estiverem com a bola, façam apenas o ‘sinal da águia’.”

O que disseram os jogadores

Também perguntados sobre as questões de segurança, os jogadores dos Eagles preferiram não se estender sobre o assunto. O que mais comentou este tópico foi o quarterback Tanner McKee, que morou no Brasil por quase dois anos em uma missão religiosa.

“Acho que as pessoas têm medo daquilo que elas não conhecem. Eles não falam o idioma, eles não conhecem nada do Brasil. Eles sabem que a gente gosta de futebol, fala português e gosta de churrasco. Mas eles vão ver como o povo é, eles vão ter experiências que vão mudar a visão deles. E não é que eles não gostam dos brasileiros, é que eles não conhecem”, comentou McKee.

Ainda sobre o assunto, o quarterback titular dos Eagles, Jalen Hurts, não se estendeu no tema e preferiu não revelar os comentários feitos entre os jogadores no vestiário sobre vir atuar no Brasil.

“Vou manter essas coisas entre nós. Mas me sinto muito grato por estar aqui, poder estar com este time. [...] Estou muito animado de jogar em um lugar tão bonito, estou ansioso para sentir a atmosfera de amanhã.”

Com a aposentadoria dos líderes veteranos da equipe Jason Kelce e Fletcher Cox, o kicker Jake Elliott e o linha ofensiva Jordan Mailata comentaram sobre os novos líderes dentro do vestiário dos Eagles.

“É um esforço coletivo entre os caras. Existe uma fundação que a gente segue, mas posso dizer que este cara ao meu lado está fazendo um grande trabalho [em ser líder]”, disse Elliot apontando para Mailata, que será um dos capitães da equipe nesta temporada.

“É um esforço coletivo. Como Jake disse, existe uma fundação neste time que deixa tudo mais fácil para nós sermos nós mesmos. Fletcher Cox e Jason Kelce construíram grandes exemplos de como liderar”, explicou Mailata.