Neymar busca se consolidar como um dos maiores artilheiros da história do Santos
Tite, o décimo maior artilheiro da história do Santos, ensinou Pelé a tocar violão

Depois de um jogo “de almanaque” contra o então líder Flamengo, o Santos busca consolidar a boa fase neste sábado contra o Mirassol, time com excelente campanha no Brasileirão (vem de empate contra o Palmeiras, em pleno Allianz Parque).
A Record transmite a partida para todo o Brasil (a partir das 18h) e mostra um Neymar em busca de alcançar um feito que parecia impossível há alguns anos, chegar ao top dez de artilheiros santistas de todos os tempos.
Pós-Pelé

O Santos Futebol Clube é o time com mais gols marcados na história do futebol — como esse blog já mostrou — o time fez campanhas de 100 gols mesmo antes do Pelé estrear.
Com isso, o top dez de artilheiros santistas é recheado de goleadores, confira a lista:
- 1091 gols — Pelé (1116 jogos) — 1958 a 1974
- 403 gols — Pepe (750 jogos) — 1954 a 1969
- 368 gols — Coutinho (450 jogos) — 1958 a 1970
- 283 gols — Toninho Guerreiro (373 jogos) — 1963 a 1969
- 216 gols — Feitiço (151 jogos) — 1927 a 1936
- 198 gols — Dorval (612 jogos) — 1956 a 1967
- 183 gols — Edu (584 jogos) — 1966 a 1976
- 177 gols — Araken Patuska (193 jogos) — 1923 a 1929
- 157 gols — Pagão (612 jogos) — 1955 a 1963
- 151 gols — Tite (475 jogos) — 1951 a 1963
A fama de seus jogadores permitiu que o Santos fizesse uma separação, entre os artilheiros de todos os tempos e o da era pós-Pelé.
Na era moderna, Neymar (140 gols, em 238 jogos) já ocupa o primeiro lugar como o maior goleador do clube, seguido de Robinho e Serginho Chulapa, mas para alcançar o décimo lugar da lista dos maiores artilheiros do time ainda precisa de 11 gols em cinco meses de brasileirão.
Quem foi o Tite?

Tite era um ponta artilheiro, que jogava nos dois lados do campo, costuma fazer gols sem colocar força na bola e veio para o Santos com apenas 20 anos.
Natural de Campos dos Goytacazes, o jogador veio para o Peixe em negociação com o Fluminense, que contava com um grande time (incluindo Telê Santana numa das pontas) e não dava espaço ao jovem jogador.
No Peixe estreou em 1951, onde foi bicampeão Paulista, em 55 e 56, antes de passar duas temporadas pelo Corinthians e retornar ao Peixe em 1960, para ser multi campeão.
O violão de Pelé
Foi o ponta esquerda Tite quem ensinou Pelé a tocar violão, o ex-jogador era um músico por excelência, nas viagens e concentrações sempre levava um instrumento de cordas e foi assim que o, então menino, Pelé se apaixonou pelo instrumento.
Sobrinho famoso

Uma última curiosidade, o lateral esquerdo Léo Bastos, hoje dirigente alvinegro e ídolo da torcida, era sobrinho-neto de Tite. Ele só descobriu esse parentesco ao jogar no Peixe e notar (alertado por historiadores do clube) as coincidências familiares da árvore genealógica de ambos.
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