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Cruzeiro parece ser o único time com potencial de acabar com hegemonia do Corinthians

Cabulosas disputam a final do Brasileirão feminino pela primeira vez neste domingo (7) diante da Brabas, seis vezes campeãs do torneio

Gol Delas|Camila JuliottiOpens in new window

Projeto a longo prazo do Cruzeiro começa a colher frutos Gustavo Martins/Cruzeiro

A grande decisão do Brasileirão feminino 2025 começa a ser contada neste domingo (7). Pela primeira vez, o Cruzeiro está na final do campeonato e terá como adversário o Corinthians, maior potência do futebol feminino no país e referência também no cenário sul-americano. O primeiro jogo acontece na Arena Independência, em Minas Gerais, com mando das Cabulosas, e o segundo no dia 14, na Neo Química Arena, em São Paulo.

O duelo marca o encontro de dois projetos distintos. Enquanto o Corinthians chega consolidado, acumulando títulos — sendo seis apenas do Brasileirão — e com um elenco recheado de estrelas, o Cruzeiro desponta como uma nova força, se credenciando como o time com maior potencial de acabar com o domínio alvinegro, algo que outros rivais não conseguiram fazer nos últimos anos.

Com um projeto de longo prazo, a Raposa aumentou o investimento na modalidade e apostou em contratações de peso, que trouxeram competitividade e identidade ao time. Como, por exemplo, Byanca Brasil, um dos principais nomes do Cruzeiro desde que assinou contrato, em 2023; e Isa Haas, campeã da Copa América com a seleção brasileira, que se juntou ao elenco nesta temporada.

A equipe celeste também firmou parceria com patrocinadores estratégicos e promove diversas ações de aproximação com a torcida. Não por acaso, na semifinal, bateu recorde de público da história do futebol feminino em Minas Gerais com mais de 14 mil pessoas nas arquibancadas.


A nível de comparação, o Palmeiras, mesmo com bons resultados recentes, como a conquista do Paulistão feminino 2024, falhou em detalhes cruciais na tentativa de acabar com a dinastia das Brabas. Contava com um elenco forte em 2022, quando conquistou a Libertadores feminina, mas não conseguiu repor as saídas à altura — perdeu jogadoras importantes como Bia Zaneratto, Ary Borges, e a própria Byanca Brasil. Além disso, com pouca divulgação da modalidade, parece afastar ainda mais o torcedor do time feminino sem mandar jogos decisivos no Allianz Parque.

A campanha do Cruzeiro, que começa a colher frutos, representa não só um marco para o clube, mas também um sinal de que o futebol feminino brasileiro começa a ganhar novos protagonistas. Se vai conseguir bater o gigante Corinthians na final do Brasileirão, ainda é uma incógnita, porém chega com confiança para escrever um novo capítulo na história da modalidade.

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