Corinthians feminino encerra temporada com média de 23 mil pagantes por jogo em Itaquera
Time arrecadou mais de R$ 4 milhões com bilheteria na Neo Química Arena
Gol Delas|Do R7
O Corinthians feminino está vivendo mais uma temporada espetacular. Com três finais e três títulos, as Brabas venceram tudo que disputaram ao longo do ano até o momento (Supercopa, Brasileirão e Libertadores). E ainda podem coroar 2024 com a quarta taça, repetindo o feito de 2023.
Nesta quarta-feira (20), o Corinthians encara o Palmeiras pelo segundo jogo da grande decisão do Paulistão Feminino, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. O clube alvinegro venceu a primeira partida por 1 a 0 em Itaquera e tem a vantagem do empate para conquistar o quinto título do estadual.
Para alcançar tantas glórias, além de um elenco forte e estrelado, o Corinthians conta com o apoio fundamental da sua torcida. E a Neo Química Arena já virou a casa oficial das Brabas nos últimos anos. Nos oito jogos disputados em Itaquera em 2024, a média de público pagante do elenco alvinegro feminino é de exatos 23.442 torcedores, e mais de R$ 4 milhões arrecadados com bilheteria.
Os números chamam ainda mais a atenção quando confrontados com a média de público do Brasileirão masculino em 2024, que é de 25 mil torcedores por jogo. A nível de comparação, grandes clubes como Vasco, Grêmio e Vitória não conseguiram atingir a marca das Brabas, com médias abaixo dos 23 mil pagantes — 20.871, 16.529 e 22.716, respectivamente.
Vale lembrar que o Corinthians feminino bateu recorde de público da modalidade no país e no continente na final do Campeonato Brasileiro, em setembro, quando 44.529 pessoas marcaram presença nas arquibancadas para celebrar o hexacampeonato do clube.
O futebol feminino do Timão foi reativado em 2016 e, dois anos depois, o elenco já começou a mandar as partidas na Neo Química. Além do estádio em Itaquera, as Brabas também têm o Parque São Jorge, mais conhecido como Fazendinha, para chamar de casa.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.