Como a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris abriu portas para as brasileiras no exterior
Resultado na competição em 2024 impactou a janela de transferências; cinco jogadoras que estiveram com a seleção brasileira assinaram com clubes internacionais
Gol Delas|Do R7

O time feminino do Manchester City anunciou, nesta quarta-feira (22), Kerolin, atacante da seleção brasileira, como a nova jogadora da equipe. “Oi, fãs do City, tudo bem? Estou muito feliz de estar aqui e ser jogadora oficial do City. Mal posso esperar para encontrar vocês em campo. Estamos juntos. Um abraço e um beijo”, disse a atleta de 25 anos em vídeo publicado nas redes sociais do time inglês.
Kerolin, que já jogou em clubes nacionais, como Corinthians e Palmeiras, além de ter atuado na Europa, com o Real Madrid, estava no North Carolina Courage, dos Estados Unidos, nos dois últimos anos. Em 2023, ela fez uma temporada acima da média e, não por acaso, foi eleita a melhor jogadora na liga profissional feminina dos EUA — NWSL (National Women’s Soccer League).
A contratação da brasileira por um time do exterior é a quinta desta janela de transferências, a primeira depois das Olimpíadas de Paris-2024. O desempenho da seleção na competição e a conquista da medalha de prata abriu portas para as nossas atletas em clubes internacionais.
Lorena (Grêmio), Gabi Portilho, Yasmim e Jheniffer (Corinthians), medalhistas com a seleção brasileira, deixaram os respectivos clubes aqui do Brasil para atuar no exterior — elas assinaram com Kansas City Current, Gotham FC, Real Madrid e Tigres-MEX, respectivamente. A goleira Lorena, inclusive, entrou para a lista de uma das maiores negociações do futebol feminino brasileiro e a maior da história gremista.
O quarteto se junta a uma lista de brasileiras já consolidadas fora do país, como Marta, que renovou por mais duas temporadas com o Orlando Pride; e Tarciane, que deixou o Corinthians em 2024 para defender o Houston Dash, a terceira maior transferência da história da modalidade.
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