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Zubeldía pressionado. Tirou Ferreirinha, melhor jogador do São Paulo. Facilitou para o fraco Alianza Lima. 2 a 2, constrangedor. E mais vaias

São Paulo vencia a equipe peruana por 2 a 0. Dois gols de Ferreirinha, melhor em campo. De forma surpreendente, o treinador argentino tirou o jogador. O time decaiu no ataque. Com menos problemas na defesa, o Alianza Lima foi para a frente e empatou. Vaias no Morumbi

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Zubeldía foi muito cobrado. Tirar Ferreirinha foi um erro. Ele se defendeu dizendo que o atacante poderia machucar Rubens Chiri/São Pàulo

“(Tirei) O Ferreira pelo desgaste que teve e, conhecendo ele, se deixo mais tempo ele se lesiona muscularmente. Você sabe a quantidade de lesionados. Queria mais lesionados? Está cansado. Cada vez que deixo mais tempo que o normal, tem lesões musculares e fica fora 30 dias. Lucas está lesionado, Oscar, Luiz Gustavo, Pablo Maia.”

Essa foi a defesa de Luiz Zubeldía.

“A sequência de jogos é muito pesada. Mas estou bem. Hoje só me cansei um pouco mais.”

Ferreirinha, autor dos dois gols do São Paulo, negando desgaste e que pediu substituição.


Ele foi substituído para a entrada do lateral Wendell.

Um minuto depois, o Alianza Lima descontava.


E depois empataria o jogo, em pleno Morumbis.

A partida valia pela Libertadores da América.


A saída de Ferreirinha deu confiança para o time peruano atacar.

“Saiu Ferreira, entrou Wendell. Claro que não saiu bem a mudança, mas não posso permitir que lesione. Tenho poucos extremos. Por que coloquei Wendell? É a alternativa pela esquerda. Ou o André. Não tenho outro nome de experiência. (...) Libertadores é assim, 15 minutos ruins estragam a partida. Fizemos um bom jogo com os dois Ferreiras, mas 15 minutos ruins te custam a vitória”, disse Zubeldía, cada vez mais ameaçado.

“Não podemos suportar o ritmo do primeiro tempo. Vão cansando. Fomos verticais. Para sustentar tinha de substituir com as mesmas características. Nos primeiros 10, 15 minutos (do segundo tempo), fomos bem. Para fazer um segundo tempo igual ao primeiro, você necessita ter as mesmas características. Se não, muda. Tínhamos de ter convertido algum gol a mais. Tivemos muitas situações, mas não aconteceu.”

Ferreirinha ainda levantou outra questão.

A falta de catimba, malícia para segurar o 2 a 0.

“Faltou um pouco de catimba. Da mesma maneira que todos os times que jogam a Libertadores. Quando jogam fora de casa ou estão com resultado na frente, catimbam o jogo, sofrem faltas, demoram para bater o tiro de meta. Acho que faltou um pouco disso para a gente hoje. Fica o aprendizado, agora na fase de grupos dá para errar, nos próximos jogos corrigir isso aí para não sofrermos como sofremos hoje”, declarou o atacante, que comentou sobre os seus gols.

“É um gol que estava procurando na temporada, ainda não tinha feito. Hoje fui feliz de fazer dois, mas fica o sentimento de derrota porque saímos na frente com dois gols, tomamos o empate. Se é o contrário, se a gente empata na Argentina e ganha aqui hoje, esses mesmos quatro pontos, estaríamos mais felizes do que estamos hoje. Ficou o sentimento de que poderíamos sair com os três pontos.”

Ferreira marcou os dois gols do São Paulo. Era o melhor em campo. Saiu... Rubens Chiri/São Paulo

Enquanto Zubeldía e Ferreirinha davam suas explicações, conselheiros insistiam com o presidente Julio Casares.

Querem a troca do argentino por Dorival Júnior.

Por enquanto, o dirigente segue defendendo Zubeldía.

Mas a situação do treinador piora rapidamente.

Domingo, outro jogo com a vitória sendo obrigatória.

Cruzeiro, no Morumbis.

Outro tropeço em casa pode ser fatal...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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