O comando do departamento médico do São Paulo é claro.
Não há o menor problema com James Rodríguez.
O departamento físico também.
O meia não esteve em Salvador, para enfrentar o Vitória, e nem está no Chile, para jogar contra o Cobresal, porque ele e Luis Zubeldía se desentenderam.
O técnico foi muito claro com o jogador.
Ele o conhece há tempos.
E, em 2023, o enfrentou, no comando da LDU, quando o time equatoriano eliminou o São Paulo na Copa Sul-Americana, no Morumbi.
Com direito a James Rodríguez desperdiçar um pênalti.
No confronto pelas quartas de final, o técnico se aproveitou da pouca disposição do colombiano em ajudar o time na recomposição.
E ele foi claro ao assumir o São Paulo que pretendia que James Rodríguez se movimentasse muito mais para ser titular.
Zubeldía disse que precisava ser justo com todo o time.
Respeitava a carreira do meia, mas precisava priorizar o São Paulo.
Em outras palavras, James Rodríguez começaria o trabalho com o argentino sendo reserva.
A situação desagradou o colombiano.
E, pela terceira vez, houve confronto com um treinador.
Como havia acontecido com Dorival Júnior e Carpini.
O grande defensor, e responsável pela presença de James Rodríguez no Morumbi, o presidente Julio Casares, cansou.
Não há como, outra vez, apoiar o atleta que não aceita a reserva.
E avisou a empresários que James Rodríguez está no mercado.
A chance maior é ir para o mercado norte-americano ou árabe.
Ele ganha muito, R$ 1,5 milhão por mês, salário altíssimo para a Colômbia, onde quer encerrar a carreira.
Rafinha e Lucas, grandes amigos de James Rodríguez, tentaram apaziguar, acalmar a situação.
Só que perceberam que o meia está desgastado.
E também não quer mais seguir no Morumbi...
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